31/07/2018

Indicação de Filme | Extinção



Ei, pessoas, como estão?
O assunto de hoje é um pouco diferente e eu não sou nenhuma especialista nesse tipo de crítica, mas tinha que falar desse filme com vocês. Acabei de ver o "Extinção", dirigido por Ben Yong e protagonizado por Michael Peña (Peter), Lizzy Kaplan (Alice), Amelia Crouch (Hanna) e Erica Tremblay (Lucy).

O filme narra a história de uma casal com suas duas filhas: Peter, Alice, Hanna e Lucy. Peter começa a ter o que parecem ser visões ou pesadelos e sua mulher, preocupada, pede pra ele buscar ajuda médica. Mas o que parece é que alguém está tentando esconder algo deles. Suas visões, que mais parecem pesadelos, mostram a destruição deles, seres estranhos (alienígenas) aparecem para os destruir e uma guerra se inicia. Mas os pesadelos se tornam reais em uma noite e tudo começa a acontecer, só que fora da ordem que viu ou sonhou Peter.


A reviravolta está na metade, mais ou menos, do filme, quando, por meio do capturamento de um dos alienígenas, uma descoberta incrível choca a Peter e ao telespectador. Achei bem bacana a inversão feita, mas algumas cenas, as últimas principalmente, são um pouco confusas, mas nada que tire totalmente o valor do filme. Com certeza, pra mim, foi bom no sentido da construção história, apesar de a realização dela deixar um pouco a desejar. É um filme de ficção científica com ação do início ao fim. É do tipo que faz nosso coração pular em quase todas as cenas. Recomendo demais pra que vocês tirem suas próprias conclusões.



Lançamento: 27 de julho de 2018, pela Netflix
Duração: 1h 35 min

30/07/2018

Projeto Abrace Um Escritor Nacional | Primeiras Impressões- Violet- Giuliana Sperandio #Post1

SINOPSE | COMPRA
Oiii, gente, vim com um post amor do projeto Abrace Um Escritor Nacional e trouxe as primeiras impressões do livro da minha parceira linda, a escritora Giuliana Sperandio.

"Todo renascimento é um processo que requer sacrifícios e eu precisei fazer os meus."

🌸Violet Andrade, de 27 anos, está fugindo de seu passado. De Brasília ela embarca em uma nova vida e vai parar em Holambra, uma cidade pequena do interior de SP.

🌸Na Cidade das Flores, como é conhecida Holambra, Violet tenta recomeçar. Com um novo nome, com uma nova identidade, mas com muitas dores do passado.

🌸Ela conhece Annya, que se torna sua melhor amiga, e através dela conhece Betsie e Derik, tios da jovem.

🌸Violet consegue emprego na escolinha de Derik e um quarto pra dormir na pensão de Betsie. Parece que os céus estão conspirando a seu favor.

🌸Tudo vai bem e a moça de olhos de flores( pois sua cor chega a quase ser um violeta) por acaso, ou não, encontra Josef, um homem cujos olhos e história tristes lhe chamam a atenção.


🌸A Giu tem uma escrita que nos faz mergulhar na história, uma escrita aconchegante e sensível. Me senti em Holambra, senti os temores e as alegrias de Violet e cada vez que algo dava certo pra ela, meu coração ficava mais leve. Estou com a forte suspeita que esse livro se tornará um dos meus favoritos. Os capítulos são curtinhos e isso facilita muito o ritmo da leitura. Gente, e a diagramação? Está tãooo lindaaaa. A história, narrada em primeira pessoa, nos deixa curiosos já no primeiro capítulo. De que(m) exatamente do seu passado Violet está fugindo? O que foi tão terrível a ponto de ela simular sua morte e querer recomeçar sem que ninguém de seu passado soubesse que estava viva?


🌸Vale a pena demais ler. Em breve lhes trago a resenha do livro todo e quem sabe, se não for muito spoiler, lhes responda essas e outras questões. ❤

Para conhecer mais sobre a Giu e seus livros, é só irem no Facebook dela ou no Instagram. Vocês podem adquirir o livro por AQUI.

Um abração e até a próxima, se Deus quiser.

24/07/2018

Parceria | Juan Quintero

Oi, genteeee. Pense numa pessoa feliz está eu! Estou muito realizada, consegui uma parceria com um autor colombiano, ou seja, uma parceria internacional. \o/\o/\o/ O Juan é gente boa demais e já entende e escreve bem o português, ele disponibilizou seu livro em PDF para eu realizar a leitura (uma oportunidade, além do prazer da leitura, de praticar o espanhol). Então, em breve teremos resenha. ❤️

Vou apresentá-lo pra vocês e deixar um pouquinho sobre o livro. Esse post, pelo menos na descrição do livro e na biografia do Juan, vai ser bilíngue. Vou dar meu melhor na tradução, tá? Hahaha

PT: "En Nuestras Caras" (Em Nossas Caras) pode ser tido como um lugar literal ou como um lugar metafórico, o leitor escolhe onde situar dita frase, e pode ser que, inclusive, o título do livro aponte em alguns casos ao primeiro lugar e em outros, ao outro. De tal maneira que a leitura do livro se presta, ademais, como a busca desse lugar.
ES:  "En Nuestras Caras" puede ser tomado como un lugar literal o un lugar metafórico, el lector elige donde ubicar dicha frase, y puede que inclusive el título del libro apunte en algunos casos al primer lugar y en otros al otro. De tal manera que la lectura del libro se plantea además como la búsqueda de ese lugar.

PT: Juan Quintero Herrera (Barranquilla, 1988) é escritor e jornalista. Licenciado em Comunicação Social. Aspirante a professor de Literatura Espanhola e Hispano-americana na USP. Como jornalista, cobriu diferentes eventos culturais na América Latina. Foi jornalista free lance da Copa do Mundo no Brasil em 2014 e dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em 2009 foi finalista do prêmio Internacional de Relato Temático Grup Lobher com o conto "Mi enemiga amiga: la red social" (Minha inimiga amiga: a rede social), o qual fez parte de uma posterior publicação.  Tem colaborado para diferentes meios da América Latina e Estados Unidos como Letralia, ViceVersa, Suburbano. É editor do blog Disco Cultural do jornal "El Universal", de Cartagena, e do blog En busca de la verdad: enverdades.blogspot.com. "En nuestras caras" (Hadriaticus Editores, 2016) é seu primeiro livro de narrativa (contos). Atualmente trabalha em um poemário e em "Pensando alto", seu primeiro romance. 

ES: Juan Quintero Herrera (Barranquilla, 1988) es escritor y periodista. Licenciado en Comunicación Social. Aspirante a Maestro en Literatura Española e Hispanoamericana (Universidad de Sao Paulo-USP). Como periodista ha cubierto diferentes eventos culturales en América Latina como FICCI, FLIP, Mostra de Cinema de Sao Paulo, Feria del Libro de Buenos Aires. Fue periodista free lance de la Copa Mundial de Fútbol Brasil 2014 y de los Juegos Olímpicos Río 2016. En 2009 fue finalista del Premio Internacional de Relato Tématico Grup Lobher con el cuento "Mi enemiga amiga: la red social", el cual hizo parte de una posterior publicación. Ha colaborado para diferentes medios de América Latina y Estados Unidos como Letralia, ViceVersa, Suburbano. Es editor del blog Disco Cultural del diario El Universal de Cartagena y del blog En busca de la verdad. "En nuestras caras" (Hadriaticus Editores, 2016) es su primer libro de narrativa (cuentos). Actualmente trabaja en un poemario y en Pensando alto, su primera novela.

Então, gente, é isso, em breve darei notícias sobre a leitura desse livro cuja capa me lembrou O Pequeno Príncipe. E isso me faz amá-lo mais. ❤️

13/07/2018

Resenha | A Luz da Cegueira- Patrick Correa

Hey, people, como estão? Hoje, aproveitando o momento terror sexta-feira 13, resolvi trazer a resenha de uma leitura que fiz faz um tempinho. É um conto maravilhoso do Patrick Correa.
Sinopse: Em seus relatos mentais sobre uma noite sem fim no interior do obscuro bosque, Thomas Boyer cruza não somente o túmulo dos mortos, mas também os limites de seus próprios medos, vendo a si mesmo no interior de um pesadelo vívido, enquanto tentava buscar ajuda para sua mãe que tem a vida drenada por uma terrível doença. Partindo de si mesmo, o garoto emerge de seu próprio abismo, enfrentando o horror das lendas sobre as crianças que tiveram os olhos arrancados, trazendo para a superfície a luz da cegueira, na luminosidade opaca de uma vela no interior de uma garrafa, iluminando os medos mais profundos, onde a inocência sangra em densa escuridão abismal.

Thomas Boyer tem 15 anos e mora com a mãe debilitada em um povoado medieval francês. Os homens estão numa guerra que parece sem fim, deixando as mulheres e as crianças à própria sorte.

Por necessidade, o menino tem que atravessar o bosque, conhecido como túmulo das almas, para buscar remédio na casa da avó para a mãe moribunda. Só que há um problema, rezam as lendas que pela noite crianças que foram massacradas e que tiveram seus olhos arrancados assombram quem quer que passe e reclamam seus olhos perdidos.

Pensando nisso, o menino se apressa e chega na casa da vó. Depois de comer da torta da senhora, ele acaba cochilando e quando repara, já está escurecendo e, entre o dilema de ficar em segurança ou voltar à mãe que tanto precisava dos remédios, o menino decide se apressar pra casa.

Thomas rezou em pensamento, rogando que as lendas fossem apenas invenções, mas em seu coração havia o toque frio de um medo que se agigantava a cada passo que quebrava o silêncio no tinido de galhos secos estalando pelo chão. 

E é aí que a tormenta começa. Ele encontra uma menina que se diz perdida e quando pensa que está saindo do bosque, ele volta outra vez, e outra vez e outra vez. O menino começa a ver coisas que o assustam e com medo e em pranto ele clama por socorro.

Num movimento circular, angustiante e sufocante, Patrick mexe com os sentimentos do leitor, com sua sanidade, o prende em seu próprio medo, e quando pensamos que encontramos a saída, descobrimos que estamos dentro do bosque de novo junto com o personagem.

E ao acharmos que o autor já entregou toda a história, uma revelação nos choca no final. É um conto que oferece uma visão vinda de dentro pra fora, de dentro do menino, de sua mente, de seu medo, pra fora dele, pro exterior, pra um lugar mais concreto. E só quando saímos, quando nossa visão é ampliada, entendemos o que está acontecendo com Thomas.

A escrita de Patrick é cativante e poética, daquelas que nos atinge, que nos toca e que nos envolve. Cada página lida é um pedido por mais.

De verdade, foi um conto maravilhoso, surpreendente e que indico pra todos. Vocês podem conhecer mais do autor e de seus textos AQUI.

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮💗
Autor: Patrick Correa
Ano: 2018
Disponível na AMAZON.

09/07/2018

Resenha | A Cova- Fábio de Andrade

Oiii gente!
Como prometido, hoje trouxe o Fábio de novo pro blog. Na verdade, uma resenha de um conto dele que saiu na Revistinha Pulp. Me propus a ler tudo que ele publicar, então lá vai.

Imagem  adaptada da Internet
💀Começamos o conto sabendo que a narradora está morta. E já na primeira página, nós ficamos curiosos pra saber quem ela é, como morreu e porquê.

🕱 Ficamos sabendo que ela é uma bióloga e que vivia num círculo privilegiado de estudiosos, incluindo um chamado Tobias, e é para eles que ela escreve a carta mencionando tudo o que lhe ocorreu.

💀Na expectativa de sucesso em uma pesquisa que está fazendo, ela viaja para colher amostras, mas seu carro morre e ela, impaciente e por causa da tempestade que assolou, se vê obrigada a descer para se abrigar em uma antiga serralheria. (Aí a gente sabe que o negócio vai ficar sinistro).

As três primeiras horas foram de calmaria e preocupação e os minutos seguintes provavam que uma tempestade sempre vai amedrontar qualquer se vivo, independentemente de sua época. p. 40
🕱 Pois bem, lá dentro, ela se vê assombrada por seres estranhos e inimagináveis.

Já tinha percorrido quase a metade da passagem quando me deparei com uma força segurando meu braço esquerdo, imediatamente virei e vi a cena que me traumatizaria para a vida inteira. p.41
💀E quando entra no escritório da diretoria e presidência em busca de algo que a livrasse daquela situação, pois seu celular, assim como seu carro, também estava sem sinal, ela acaba se envolvendo em uma leitura de correspondências entre o Sr. Joaquim Soares de Alencar (esse nome me fez lembrar do conto  do Fábio "O horrível fim de José de Alencar", na antologia Sob os Olhos do Delírio), o presidente, e uma mulher, supõe-se sua empregada, chamada Dolores Silva. 

🕱 A mulher estava grávida, mas o homem era casado e por isso não podia assumi-la e nem ao filho, sem contar nas condições precárias da fábrica. E num ato de desespero, quando o menino nasce, ela o deixa na fábrica para que Joaquim cuide dele, mas não é bem o que acontece.

💀Nossa protagonista-narradora lê e vive todas essas emoções e as atrocidades cometidas ali naquela antiga fábrica contra o menino José. E num jogo psicológico, Fábio nos assombra com sua história e nos faz pedir socorro e gritar e rastejar em busca da saída, assim como a personagem. Nos vemos presos em nosso medo, como em um quarto escuro.

Seja lá o que estivesse adormecido nesta fábrica, despertou com o berro desesperado, me provando que existem coisas que a ciência nunca terá capacidade de entender. p. 42
🕱 E o final, bem, o final vocês têm que descobrir. O que aconteceu com a personagem? Como ela morreu? Essa última pergunta fica pra imaginação dos leitores.

💀Mais uma vez o Fábio provou que sabe prender com sua escrita precisa e penetrante. Ele tem uma característica interessante e que pude observar em outros contos de sua autoria, que é dar as informações aos poucos. Nos deparamos com narradores que nos incentivam a buscar as informações e a criar os sentidos pro que lemos. Isso é extraordinário! E uma outra coisa característica na escrita do autor é essa sensação de tranquilidade inicial e que no meio se agita, depois, se acalma, mas no fim sempre há aquele impacto ou algo que deixa o leitor remoendo (e roendo as unhas) o que pode ter acontecido. E em "A cova", um conto escrito como se fosse uma carta, é exatamente esse o sentimento. As histórias do Fábio não são apenas do momento, elas nos acompanham e colocam nossa mente pra trabalhar. O conto é curto, mas terminamos a leitura com a sensação de completude e, claro, querendo ler mais coisas do Fábio, haha. Nem é preciso dizer que amei o conto. Esse e outros 6 contos vocês encontram na segunda edição da Revistinha Pulp. É só ir no site e ler a vontade 

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Autor: Fábio de Andrade
Páginas: 7
Ano: 2018
Publicado na Revistinha Pulp

02/07/2018

Indicação | Revistinha Pulp


Holaaaa, personas! Hoje vim fazer uma indicação bem lindaaaa. Tenho acompanhado a Revistinha Pulp e a qualidade dos contos de cada autor. Vale muito a pena ler e se aventurar em cada história. Um dos autores que estou acompanhando é o Fábio de Andrade e também vou começar com o Lenmarck. Fiz a resenha do conto do Fábio da primeira edição da revista e vocês podem conferir AQUI..

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SOBRE A REVISTINHA
Idealizada e organizada pelo escritor paraense Saulo A. Sisnando em parceria com a Associação Cultural Teatro de Apartamento, REVISTINHA PULP é uma publicação trimestral totalmente gratuita, que visa divulgar histórias divertidas de grandes autores nacionais.

O QUE É PULP?
Sem grandes pretensões artísticas, a literatura pulp se tornou conhecida no início dos anos 1900 como uma forma de entretenimento escapista e de fácil entendimento. Essas revistas eram dedicadas a histórias noir, de aventura, fantasia, faroeste, ficção científica e terror.

QUER PARTICIPAR?
Se você é escritor e gosta de escrever histórias divertidas sobre zumbis, lobisomens, vampiros, heroínas destemidas, cowboys valentes este é o seu lugar. Participe do nosso projeto!Mande um e-mail para: grupoteatrodeapartamento@gmail.com. Estamos recebendo contos sobre CRIME/NOIR até o dia 26 de setembro de 2018. Recebemos o texto com até 12.000 toques em formato DOC ou DOCX.

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Essas são as duas edições que saíram e estão disponíveis para leitura online. De verdade, recomendo muitoooo. Vale a pena conferir, sem contar que é um projeto lindo de apoio aos nossos escritores nacionais, não é? Os dois volumes têm contos voltados pro terror/horror, então os amantes dos gêneros vão amaaar. Cliquem nas capas para serem direcionados às revistas.

     

Pessoas, espero que tenham gostado do post e não deixem de conferir, hein?! Em breve vou trazer a resenha do conto do Fábio inserido no segundo volume. A resenha já está pronta, só falta alguns ajustes e libero. Um abração e até a próxima, se Deus quiser. ^_^