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27/01/2018

TAG | Doenças Literárias

Vi uma TAG bem interessante no blog Like Gabs e resolvi trazer pra cá, achei bem divertida e diferente. A TAG se chama Doenças Literárias.


Acho que pra essa categoria eu poderia colocar Princesa Adormecida, da Paula Pimenta. O livro é muito fofo e a personagem é doce.


Acho que não tenho um livro tão odiado assim, haha. Mas se é pra escolher, não leria mais o Yaqui Delgado quer quebrar a sua cara, simplesmente não gostei do livro.



Eu não sou de reler livros, mas se pudesse leria direto Primitivo, de Mark Batterson e O Pequeno Príncipe. O primeiro é um livro cristão que traz reflexões a cerca de Deus.



Acho que os livros da Sarah J. Maas são bem contagiosos. Poderia também citar o John Green, mas como prefiro a Sarah, posso dizer que Corte de Espinhos e Rosas é um livro que tem se espalhado e alcançado muitoooos leitores.



Vamos com Sarah J, Maas de novo? Vamos, sim, senhor! Acho que todos os livros que li da autora tiveram esse efeito em mim, tanto os da série (os que li até agora) Trono de Vidro como os da Corte de Espinhos e Rosas.



Vou citar uma história que não lembro. Li Rosa y Azul, do Borges e não lembro bem do que falava o livro, haha.


Esse vou citar de olhos vendados: Caixa de Pássaros com certeza me tirou o fôlego.


Poderia citar a Sarah de novo, mas tem muitos livros que se encaixam aqui, então vai um que li faz um tempinho: Tratado dos Párias, vol. 1, da Isabela Allmeida. É uma mistura de fantasia com sobrenatural que nos deixa grudados às páginas.



O Anel dos Nibelungos, de A. S. Franchini. Eu me lembro de quando morava em Minas Gerais, já que li esse livro lá. Peguei emprestado na biblioteca da escola. Saudadeeeees.



Um amor para Laddy Johanna teve esse efeito em mim. Não gostei tanto do livro, só queria cabar logo.

Bem, gente, a TAG é essa. Espero que vocês gostem. Não vou indicar nenhum blog, mas fiquem a vontade pra respondê-la, lembrando que ela veio do Like Gabis, só estou fazendo ela aqui. As imagens fui eu quem criou, então se vocês usarem, coloquem os créditos, please.

Abração e até a próxima, se Deus quiser. 💗

24/01/2018

Resenha | Tratado dos Párias | Príncipe Caçador | Parte 1 - Isabela Allmeida

SINOPSE | COMPRA
↭ Comecei a ler esse livro e terminei rapidinho de tão cativante e maravilhoso que o achei. 

↭ Diana Diférit, uma ex humana, vive no império dos Sombrios. Ela está amparada sob a proteção de três príncipes: Rael, que é seu pai de sangue (não no sentido biológico, pois estamos falando de vampiros, digamos assim), Dimitri e Nicolae Diférit. Dimitri é o irmão mais jovem, e por isso mais inconsequente, se mete em várias confusões e Diana o acompanha. Nicolae é um dos mais ajuizados depois de Rael, que é o mais velho. 

↭ Diana presenciou na infância uma cena terrível no império Humanis. Todos os anos, em um acordo chamado Tratado dos Párias, eles preparavam meninas humanas para enviá-las ou aos Sombrios ou aos Licans (lobisomens) e assim ajudar o império deles crescer, pois ambas as raças estavam praticamente em extinção. Numa dessas preparações, algo extremamente brutal aconteceu, vieram dois soldados e mataram todas as meninas e um deles, Samuel, além de matar, as estuprava. Diana se salvou dessa crueldade, mas teve seu ventre perfurado pela faca do mais "gentil" matador, pois Samuel abria-lhes a barriga desde o ventre até o umbigo, mas André apenas esfaqueava, sentia pena de suas vítimas.

“Quando ficamos tentando ser superiores a outra pessoa é porque já descobrimos que não valemos nada e tentamos a todo custo pisar no outro, mesmo que seja com desprezo, porque isso dá uma ligeira paz em nossa cegueira de superioridade.”

↭ Além dos três impérios situados no reino de Párias: Licans, Sombrios e Humanos, temos uma outra espécie chamada Leviatãs, monstros que foram criados pelos cientistas (ou bruxos) pela mistura destas três espécies dominantes. Só que estes últimos vivem à mercê de quem o dominar, não têm território próprio.

↭ André vendo que Diana continuava com vida, a incitou a fugir floresta a fora. A induziu até a fronteira entre o reino Humanis e o Sombrio e ali o príncipe  Nicolae, em uma de suas rondas, lhe encontrou e lhe levou para o palácio, deixando-a sob os cuidados de Eva, uma serva humana, mas que era tratada como se fosse da família e a quem Diana considera como mãe. Rael preparou uma porção com seu sangue e salvou a menina e agora ela já não era mais humana, mas uma sombria.

"O estômago era uma máquina viva que alimentava o corpo e o coração uma máquina viva que alimentava a alma"

↭ A fim de entender o que estava acontecendo, pois as meninas não estavam chegando ao reino dos sombrios, Diana se dispõe a voltar ao convívios dos humanos, a quem ela detesta mais que tudo, e ajudar seus irmãos de sangue (os sombrios). Lá ela conhece o príncipe humano Tiago, a quem ela odeia em um primeiro momento, mas que depois acaba tendo sentimentos por ele. Diana repudia a forma como os humanos tratam as mulheres, como meros objetos de troca, e fica impressionada quando percebe que Tiago é diferente. Mais impressionada ela fica quando descobre que André é servo dele. Seus medos voltam à tona, mas aos poucos ela o conhece melhor e percebe que ele só estava cumprindo ordens naquele trágico dia. Ele se transforma em seu confidente e em quem ela confia quando é requerida pelo príncipe a participar de uma seleção para sua futura noiva.

"Ninguém quer dividir o que ama, mas ninguém pode dividir o que não tem."

↭ Na Floresta do Rei, onde ocorria o processo da seleção, ela conhece várias meninas e vai desvendando os segredos do rei, principalmente os ligados aos sombrios. Diana enfrenta vários desafios lá, inclusive tentam matá-la, mas com ajuda, principalmente de André, e o apoio do príncipe, ela sobrevive. O que acontece entre ela e Tiago é algo bonito, mas Diana sabe que ele não é o amor de sua vida e essa experiência no reino Humanis serviu para amadurecê-la e fortalecê-la ainda mais. 

↭ A Isabela tem uma escrita envolvente e objetiva, descreve tudo com precisão, mas sem tornar o livro cansativo. Ele é narrado sob o ponto de vista de Diana e de outros personagens e, geralmente, capítulos no presente e no passado, o que nos faz lê-lo mais rapidamente. A personagem principal é bem construída, é uma jovem forte, apesar de seus medos. Encontrei muitos erros na edição, mas nada que atrapalhe a leitura. Não temos a ação dos Licans ou dos Leviatãs diretamente, só são citados. Espero que no outro livro encontre mais informações sobre eles, fiquei bastante curiosa. Bom, gente, se vocês são fãs de vampiros, lobisomens e seres sobrenaturais, recomendo este livro maravilhoso e com uma história tão bem construída. Gente, e essa capa? Que lindaaaaaaa!

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Autora: Isabela Allmeida
Ano: 2016
Páginas: 258

19/01/2018

Resenha | Sob os olhos do delírio- Fábio de Andrade

Vocês já sentiram dificuldade pra fazer uma resenha? Porque vou dizer uma coisa pra vocês, essa me custou, e não digo isso de uma maneira ruim, pelo contrário, tive que ficar dias remoendo as palavras lidas.Mas por fim, eis a tal.

Sob os olhos do delírio está divido em três contos:
➸ O horrível fim de José de Alencar (que não é o autor, nem se iludam, kkk)
➸ Em casa
➸ Obmen-01

~~~~~~~~~~~~~~😰~~~~~~~~~~~~~~

O primeiro conto começa com o senhor Alencar escrevendo uma carta na qual conta os fatos horrendos que ele viveu nos últimos dias.

"Eu era um quase velho normal, até chegar em frente a sentinela da rua Moscoso, a recém abandonada casa 89."

José de Alencar tem 70 anos e, em uma caminhada que resolve dar certa manhã, acaba sendo atraído por uma casa abandonada. Por causa de uma chuva, ele decide entrar, mas é a curiosidade que fala mais alto do que a necessidade (e nesses momentos a gente grita pros personagens saírem, né? Mas eles são teimosos, assim como nós que não desgrudamos os olhos das páginas, mesmo sob o conselho do narrador dizendo pra não continuarmos. Achei isso massa).

Ao abrir a porta da casa abandonada, José de Alencar abre a porta do horror. O negócio já tava se mostrando ruim desde o exterior, começando pela aldrava de bronze com um cachorro alado (negócio bizarro, zulive, meu povo) e a cor da casa: vermelha. Eu sabia que ia dar treta, mas Alencar não me escutou.

Enfim, dentro da casa acontece o maior espetáculo de horror e quando pensamos que era tudo alucinação do velho, Fábio joga uma batata quente em cima de nós, e descobrimos que o velho realmente tinha razão em ficar tão alucinado. Eu fiquei: o queeee?

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Em "Em Casa", vamos acompanhar a história de Alfredo, um senhor de 60 anos e que é casado com Lúcia. 

"Não seja tolo, Alfredo. Daqui a pouco já estaremos em casa."

Acompanhamos a agonia do persongem para visitar sua esposa, sentimos seus sentimentos de saudade, o seu amor, e sua corrida para chegar à sua senhora, e é nesse ponto que está o impacto do conto, quando fazemos uma grande descoberta. 😱

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~😰~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

"Foi então que percebi que a loucura e a paixão são duas irmãs egocêntricas."

O último conto é mais voltado pra ficção científica. Nikolai trabalha como enfermeiro em um hospício russo, Muskov, mas ele começa a nos narrar sua história preso em uma cela do Muskov, na qual está armando um plano, com ajuda de Dimitri, um paciente, para salvar sua amada Nadezkha. Ela entrou no hospício quando ainda ele era enfermeiro e Nikolai acabou se encantando pela jovem. Mas certo dia descobriu que o governo queria recrutar pacientes para experimentos com relação a personalidades, tendo controle delas através de comprimidos, e Nadezkha estava nessa lista, então para salvá-la ele teria que entrar também. Enfim, é um conto bem doido e no final você se pergunta: quem é o mais pirado, Nikolai, Nadezkha, eu ou o escritor? haha.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~😰~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Os contos estão bem escritos e o Fábio consegue nos prender. Fiquei agoniada com o primeiro conto, queria logo saber o que Alencar tinha pra revelar, mas quando ele o fez, não sabia o que pensar. Uma característica que me pareceu interessante foi a questão do narrador, todos em 1ª pessoa, dialogar com o leitor. Ele nos aconselha e parece conversar conosco, e isso nos aproxima e nos faz mergulhar na história. Ele atrai nossa atenção e no final nos joga uma bomba.

Fábio consegue mexer com nossas emoções, explorar nosso medo, faz com que nos sintamos na pele do personagem e implorar por socorro. Ele brinca com nossa sanidade, em certos pontos tudo me parecia confuso, mas quem disse que a loucura, o medo, é linear? haha. Acho que o título faz juz aos contos, inclusive a disposição de palavras já nos mostra que o que vamos ler está longe de ser "reto", "perfeito", "certo".  Seus contos têm uma narrativa mais tranquila no início, se movimenta no meio e explode no final. É uma escrita que flui e nos faz agonizar. Confesso que, apesar de curtos, demorei dois dias pra ler os contos por conta da densidade das cenas, das informações. É o tipo de escrita, de hitórias, que exige um leitor ativo, que construa um significado que talvez não esteja ali, ou que enlouqueça tentando, haha. E se eu pudesse escolher um dos contos, escolheria o primeiro. Aquele final me abalou, haha, 😰 tive que reler, gente.

Bem, agora só me resta recomendar muitooo a obra e deixar que vocês tirem suas próprias conclusões. Quem é amante de terror, vai gostar com certeza.

Vocês podem conhecer mais sobre o autor e seus escritos acessando o INSTAGRAM e o BLOG, e até solicitar ao Fábio os contos. Ele é muito amor, gente.

Um abraçao e até mais, se Deus quiser. 💗

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Autor: Fábio de Andrade
Ano: 2017
Páginas: 26

15/01/2018

Parceria | Primeiras Impressões | A Saga Gorjam- Livro 1- Roberto Albuquerque

SINOPSE | COMPRA
Oi, gente, tudo bem?
Hoje vim trazer pra vocês as primeiras impressões de um livro que já está na reta final, é o livro do autor parceiro, Roberto Albuquerque. Vou falar algumas coisas de uma maneira rápida, vou deixar mais detalhes pra resenha, ok? 

A Saga Gorjam: Nas Terras de Ákia é o primeiro livro de uma trilogia. Neste primeiro volume somos apresentados a 5 Soberanias que formam o cinturão de Ákia: Ákia, liderada por Menaque, Asilé, cujo soberano é Messa, Zelá, representada por Balil, Dumé, governada por Samis e Carcondes, por Nok.

A Soberania central é Ákia. Cada Soberania é conhecida e representada por uma atividade, sendo que todas estão ligadas pelo comécio entre si.

Vamos acompanhar neste volume a guerra que explode e que ameça as Soberanias e dispersa seu povo. Lokar, soberano de Nantel, junto com Azelom, soberano de Manson, ambas terras além do Grande Mar, invade as soberanias e as toma, tornando seu povo escravo. Alguns conseguem fugir, é o caso de Lamel, Nira e Cotã, filhos de Menaque; Balil, Franes e Jemá, pai e filhos, respectivamente; Kiara, filha de Nok, Messa, Fená e Suna, o soberano, sua esposa e serva, respetivamente; Barneq, filha de Samis, cuja soberania é a única que se mantém de pé quando as outras caem.

Mas nem todos estão juntos, cada um desses personagens, no começo do livro, segue seu rumo e depois acabam se encontrando. Mas será que conseguirão restituir seus impérios arruinados? Eis a questão.

Para sobreviver a este caos instaurado, esses personagens, a maioria deles, vai contar com uma figura importante, Nemaim, um gorjam. O que era apenas uma lenda passada de boca em boca por gerações, agora parece se concretizar em forma de ajuda. É graças a ele que as princesas Nira, Franes e Barneq sobrevivem às cavernas e aos perigos existentes na região. Elas são levadas para o Vale Gorjam, um lugar com total vitalidade, onde as mãos humanas ainda não chegaram.

A narrativa é situada em um período após a Grande Inundação (O dilúvio) e traz a tona um personagem que existiu nesse período, o Gorjam, que será explicado no livro 2. O livro tem intercalação entre as Soberanias, os capítulos são longos, mas por causa dessa intercalação a leitura flui muito. A escrita do Roberto é cativante e nos faz mergulhar em cada cena. E, gente, ele sabe surpreender o leitor, viu? Tô descobrindo cada coisa. A partir da página 250, mais ou menos, o negócio fica (in)tenso. Vou deixar pra falar mais na resenha, haha, mas só lhes deixo uma afirmação antes de ir:

"Vocês não conhecem os Gorjans." 😉
Livro mais que recomendado!💗 Estou formando um book tour com o livro, se algém tiver interesse, me envia mensagem pelo IG ou pelo email: mirellealmeida-sv@hotmail.com ou mirellealmeidaoliveira1995@gmail.com

Se quiserem adquirir o livro, deixo disponível as redes sociais onde encontrarão informações sobre a obra e o autor:
❤ Comprar
❤ Site
❤ Instagram

Beijos e até a próxima, se Deus quiser. 💗

10/01/2018

Resenha | Death Note- Tsugumi Ohba

Escrevo está resenha em 6 minutos e 40 segundos...

Então, muitos devem ter ouvido e visto o grande barulho que foi a adaptação do mangá Death Note feito pela Netflix. Então trago aqui no blog para vocês a primeira resenha sobre um mangá, Death Note, escrito por Tsugumi Ohba e a arte feita por Takeshi Obata, e o grande veredito (assim, meu, né, se valer kkk): Death Note é bom ou ruim?


A sinopse é a seguinte: "Light Yagami é um estudante promissor, mas que está muitíssimo entediado por ser o mais inteligente do que todo mundo. Tudo isso muda quando ele encontra o Death Note, um caderno deixado na Terra por um Shinigami (deus da morte) renegado. Qualquer humano que tiver o nome escrito no caderno morrerá. Light jura usar do Death Note para livrar o mundo do mal, mas a teoria de que os fins justificam os meios não é bem aceita pela polícia".

Ah, cara, um caderno que mata pessoas, que parada caída, mó ruim.

Bom, algumas pessoas podem pensar assim, principalmente se viram só o filme (que não representa em nada, apenas em título, o mangá). A história vai trazer um grande questionamento que vai ser respondido por cada um que o ler: o que é a justiça?

Para responder essa questão durante a história, temos o lado do Light Yagami, que vai ganhar o nome de deus Kira, e o L, o melhor investigador do mundo, e no meio dos dois temos o imparcial Ryuk, o Shinigami que deixou o caderno cair no mundo dos humanos de propósito apenas por um motivo, ele estava entediado, assim como Light.

Em um mundo que a criminalidade está em níveis absurdos, Light escreve diversos nomes no caderno, e quando conhece o Shinigami, ficando levemente surpreso, acaba por surpreender o Ryuk.

"Sabia que outros cadernos já tinham circulado pela terra no passado, mas você foi o primeiro a acabar com tantas pessoas em apenas cinco dias!!!"

O caderno tem varias regras, você escreve o nome de alguém, mas precisa ter o rosto dela em mente, isso não afetará outros com o mesmo nome. Após escrever o nome, você tem 40 segundos para dizer como a pessoas vai morrer. Se não, ela morre de ataque cardíaco. Depois de escrever a causa mortis, você tem 6 minutos e 40 segundos para dar detalhes dela. Com tantas mortes súbitas por ataque cardíaco, fica claro que algum fator sobrenatural ou alguém, está envolvido. E nisso entra a polícia em ação, o L, que na minha opinião é mais inteligente que o Kira.

L é um garoto de aparência estranha, viciado em doces e que praticamente não dorme. Ninguém sabe seu nome nem viu seu rosto (#Kiramagoado). Defende que a justiça não deve ser feita com as próprias mãos. Ele acredita que a paz não se alcança com a  violência. Isso nos leva à decadência. E ele tem apenas duas regras:
 "Primeiro, eu nunca erro. Segundo, se eu errar, volte pra primeira regra".

A história se torna uma batalha de inteligência absurda e bem escrita, com reviravoltas impressionantes e que te prendem do inicio ao fim.



Também temos como personagem importante Misa, uma celebridade que se apaixona por Kira e vem o ajudar na sua nova era de justiça. Como ela aparece um pouco depois, não tem como me estender sobre a mesma sem soltar spoiler e a resenha já tá gigante! Perdão.

Death Note é um mangá muito inteligente e difícil de escrever sem dar spoiler. Personagens marcantes e que você acaba amando e odiando. Uma leitura que indico para qualquer pessoa, sou um carinha legal, kkk. Leiam e digam, de que lado você está, L ou Kira?

E se você achasse um caderno assim, o que você faria?

Na minha opinião, o mangá Death Note é uma obra prima!

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Autor: Tsugumi Ohba
Editora: JBC
Ano: 2013
Páginas: 400

08/01/2018

Uma pausa para os doramas | My Mr. Mermaid (Meu Sr. Tritão)

Imagem retirada da internet | SINOPSE | ONDE ASSISTIR
Oi, gente, tudo bem?
Hoje venho trazer-lhes uma indicação de um dorama que assisti recentemente e que vale a pena conferir.
"Enquanto você me observa, não perderei. Você não pode tirar os olhos de mim."

Esse foi um dorama chinês muito fofo que assisti. Os temas que sobressaem no drama é a busca pelos sonhos, amizade e amor.

Tang Yi Bai e Yun Duo

Imagem da internet. Tang Yi Bai e Yun Duo
Tang Yi Bai passa 4 anos longe das piscinas por um escândalo que o obrigou a afastar-se, mas após esse período ele volta disposto a recomeçar.

Há algumas intrigas, algumas coisas do passado que vêm tentar parar Yi Bai, mas ele é persistente e tem pessoas que o ajudam a superar as dificuldades, como a Yun Duo, uma repórter que durante uma coletiva cai na piscina e é salva pelo rapaz. A partir daí eles criam uma amizade, mas essa amizade está cheia de desafios, pois nem todos acreditam que pode haver laço entre um famoso e uma jornalista, seria perigoso demais.

Mas Yun Duo é diferente, é profissional, honesta ao seu trabalho, mas, principalmente, aos seus amigos.

A relação dela com Yi Bai vai evoluindo aos poucos, tudo com calma, sem pressão e antes do amor eles dão prioridade à amizade, o que torna a relação deles ainda mais forte.

Tem outros personagens principais, como o melhor amigo de Tang Yi Bai, Qi Rui Feng e mais outros dois que sempre estão do seu lado.

Qi Rui Feng e Xiang Yang Yang
O rival de Yi Bai nas raias é o famoso Heng Ou Yang, mas que também quer cobrar algo do passado, algo que acredita que Tang Yi Bai fez.

Tudo na trama é muito bem amarrado e no final algumas coisas, que ao longo do drama aparecem como flashes de memórias, são explicadas e ampliadas.

O que não gostei no drama foi que apesar de ter uma equipe de natação feminina, ela nunca atuou, só estava de enfeite, isso acaba falhando no c-drama, mas quanto ao resto, amei.

Tang Yi Bai e Yun Duo
Estou tentando ser bem rápida nas resenhas de doramas, filmes, quero deixar mais imagem pra que vocês possam mergulhar um pouco mais no drama.  Ah, uma coisa que percebi dos dramas chineses em comparação aos coreanos é que os chineses são mais afetivos, portanto você vê mais cenas de beijos, de abraços, mas nada além disso, ele são conservados também e muitos fofos.🎔💗

São 36 episódios com menos de 48 minutos cada. Vocês encontram todos gratuitos no Viki. Isso é muito bom, geralmente quando quero ver os dramas e vou lá, eles só tem disponibilizado uns 5 capítulos, o resto é pra premium, ou seja, pago. Mas vocês podem encontar mais doramas lá além desse. Esse eu assisti no YouTube, mas foi legendado em espanhol, mas no Viki vocês o encontram legendado em português.
Ai, gente, fiquei com vontade de conferir de novo, haha. Tem doramas que nos deixa a sensação de orfandade quando acaba, assim como livros, séries, e esse foi um deles.
Vale a pena assistir, vejam e venham me contar o que acharam. 💜💕

*Apenas duas imagens são da internet, as outras foram prints tirados por mim.
Beijos e até a próxima, se Deus quiser.

04/01/2018

Resenha | Crônicas Saxônicas |O Último Reino | Livro 1- Bernard Cornwell

Hello, people! Tudo beleza com vocês?
Minha primeira vez lendo Cornwell e amei. Já sabia que ia gostar porque sou apaixonada pelas histórias dos dinamarqueses na época em que eles eram conhecidos como vikings, se bem que no livro não vamos ver muito o termo, já que, como explica o autor em uma nota, o termo se refere mais a uma atividade, que era ataque e pilhagens de surpresa, e os nórdicos do século IX, os desse romance, são bem organizados e eram mais invasores e ocupantes. E quando colocar o termo "ealdorman" ou "earl" significa "chefe", "conde", enfim, alguém da nobreza. Então, vamos à resenha? Vamos.

SINOPSE | COMPRA
Neste primeiro livro da saga, vamos acompanhar Uhtred, que acreditava descender do deus pagão Odin, em sua aventura com os dinamarqueses.

A jornada começa em 866 d.C. com Uhtred com apenas 9 anos, quando na verdade se chamava Osbert. Mas durante uma invasão dos nórdicos, seu irmão Uhtred, de 17 anos, morre e ele recebe esse nome, já que se tornaria o herdeiro direto do pai.
"[...] e os dinamarqueses tomaram 13 boas espadas, 13 bons cavalos, uma cota de malha, um elmo e meu antigo nome." p.24
O garoto de novo nome, aos 9 anos vai, pela primeira vez e com os protestos de sua madrasta Gytha, esposa do ealdorman Uhtred, pai do garoto (era uma tradição nomear os primogênitos, filhos herdeiros, com o mesmo nome do pai), para a batalha. E é nessa guerra pelo reino da Nortúmbria que vê o pai perder a vida e conhece Ragnar, o Intrépido, o homem que deu cabo à vida do irmão.


Impressionado com a coragem do menino que se atreveu a lhe mostrar a espada, o nórdico começa a gostar de Uhtred e passa a tratá-lo como filho, e Uhtred passa amá-lo como pai, amor esse que não sentia por seu frio pai biológico, um homem que sempre o tratou com rudeza.
"-Só os homens podem ficar na parede de escudos, mas você vai olhar, aprender e descobrir que o golpe mais perigoso não é o da espada ou do machado que você pode ver, e sim do que não pode ver, da lâmina que vem por baixo dos escudos para morder seus tornozelos." p. 26
Assim, a infância do garoto foi junto aos dinamarqueses, aprendendo sua forma de lutar e a respeitá-los. Ele conhece melhor o earl Ragnar e Ravn, seu pai, e os filhos dele: Rorik e Thyra, com os quais tem dias alegres e aventureiros.
"Eu estava feliz, estava vivo, estava com Ragnar e isso bastava." p.57
Uhtred vira pagão facilmente e abandona o cristianismo e vive uma viva desregrada. Acompanha o amor dos nórdicos em cada batalha travada e passa a pegar gosto também pela coisa. Conhece homens que sentem júbilo na luta, tais quais: Ubba, o Horrível, um homem supersticioso, que não ia à batalha se as runas de Storri, uma epécie de mago, dissesse que não era um bom momento, e Ivar, o Sem-ossos, irmão de Ubba. Os dinamarqueses conseguem tomar três reinos da Inglaterra (Nortúmbria, Mércia e Ânglia Oriental), faltando apenas Wessex, o reino remanescente e que tinha como regente um homem calculista, Alfredo.

Depois da morte de Ragnar e sua esposa Sigrid e o sequestro de Thyra por Kjartan e seu filho Sven, quem sempre teve uma rixa com o earl, Uhtred busca abrigo em Mércia, na casa de uns familiares por parte da mãe, mas Alfredo o convoca e acaba seduzindo o, agora, jovem para seu lado. Junto com Uhtred está Brida, uma inglesa tomada na invasão à Ânglia Oriental e que também aprendeu a amar os dinamarqueses, com quem o rapaz tem casos amorosos, mas apenas isso, eles são mais amigos que amantes.

Quando o filho mais velho de Ragnar volta da Irlanda, o qual Uhtred conheceu quando ainda era menino e que se chama Ragnar, o Jovem, Brida se junta a ele, mas, prometido um ano a Alfredo, Uhtred não acompanha o amigo e irmão por quem tem um apreço muito grande. Ainda mais envolvido na trama do rei de Wessex, o jovem anglo-saxão, quando tem 20 anos, casa com Mildrith, de 17, com quem tem um filho o qual dá o nome de Uhtred também. A relação iniciada por puro interesse se torna mais tarde uma relação boa para ambos, mas acaba prendendo ainda mais Uhtred a Alfredo, já que a esposa veio junto com uma dívida à igreja e Uhtred como marido tem a responsabilidade de pagá-la.

Passaram-se anos e os dinamarqueses não esqueceram o último reino que teimava em permanecer, mas dessa vez Uhtred, acompanhado da espada Bafo de Serpente e seu Ferrão de Vespa, uma arma menor que uma espada, está do lado inimigo daqueles que aprendeu a amar e terá que escolher um lado pelo qual lutar.
"Você pode mudar o coração de um homem, mas não sua cabeça." p.239
O jovem de olhos claros, cabelos dourados compridos e amante da batalha é um homem agora, um homem com músculos e com cérebro, que não age por impulso, mas que calcula bem cada passo dado.

Nosso narrador é o próprio Uhtred no momento presente, ele começa a contar sua história desde criança e o desejo que tem de tomar sua fortaleza, Bebbanburg, usurpada pelo tio AElfric após a morte do pai. Esse primeiro romance é narrado por um Uhtred já maduro, que é o legítimo ealdorman de Bebbanburg, que jura tomar as terras que lhe pertence e dar cabo a uma rixa de sangue com o rei Alfredo, algo que imagino que irá se desenvolver nos próximos livros.

A escrita de Bernard é objetiva e clara, em alguns momentos beira a poética e nos deixa impressionados com a maneira fria de descrever cada cena de batalha como se estivesse declamando um poema de amor para sua amada. Uhtred aparece como um verdadeiro skald, um bardo, um tecelão que nos narra a história de seus feitos.

O leitor se vê diante de um herói épico, em que a honra vale mais que qualquer outra coisa, e é responsável por também travar lutas.
"Na infância eu achava que os homens lutavam por terra ou pelo domínio, mas lutam igualmente por mulheres. [...] Já ouvi algumas mulheres reclamando que não têm poder e que os homens controlam o mundo, e é verdade, mas as mulheres têm o poder de levar os homens à batalha e à sepultura." p. 296 (Lembrem que essa afirmação é dita por um Uhtred que vive no século IX)
O livro é dividido em 3 partes: a primeira trata da infância de Uhtred, a segunda, de seu percurso até se tornar um herói e a última, de como realmente ele se tornou "homem" ao lutar numa parede de escudos, pois Uhtred acreditava que só se tornaria um guerreiro completo quando enfrentasse o terror da batalha, que era lutar na linha de frente em uma parede de escudos. No final do livro, o autor deixa uma nota histórica, dizendo que o livro, em sua maior parte, traz fatos verídicos, por tanto, é baseado na história da Inglaterra do século IX quando começou a ser tomada pelos nórdicos. A linguagem adotada para escrever o nome de lugares também advém desse século.

Foi meu primeiro livro do Bernard e amei demais. Senti a leitura um pouco densa no começo, pelo costume que eu não tinha em ler livros com um teor histórico e geográfico muito grande, mas o mapa que o autor põe no começo do livro nos ajudar a situar bastante, e eu o consultei muito, haha. A única coisa ruim está na edição, detestei a cor das letras e das folhas. As letras pendem para um cinza, a folha é branca e muito transparente, mas fora isso, a edição está boa. A história em si, pra quem gosta da temática, está maravilhosa e o autor explora um pouco os costumes nórdicos, suas crenças, nos apresentando Midgard (plano terrestre), Asgard (plano divino) e Niflheim (inferno frio dos nódicos, para onde iam os que não morressem em batalha ou com honra) e explora também os costumes anglo-saxões da época. Então, temos esse paralelo entre paganismo e cristianismo.
"Somos todos solitários e todos procuramos uma mão para nos segurar no escuro. Não é a harpa, e sim a mão que a toca." p. 357
Leitura mais que recomendada!💗

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮 
Autor: Bernard Cornwell
Editora: Record 
Ano: 2013
Páginas: 364
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