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29/04/2019

💀 Resenha | Forjado no Caos - A Mortalha das Sombras - L. J. Brunh

SINOPSE | COMPRA
Oiii, pessoas, há quantas décadas! Como estão? Estou bem sumida por diversas coisas. Uma delas foi minha colação de grau \o/ e mais algumas questões pessoais. Mas enfim, cá estou eu novamente e lhes trouxe a resenha do Forjado no Caos, do parceiro Leonel, uma pessoa maravilhosa, atenciosa, compreensiva, sério mesmo, uma das melhores pessoas que já conheci. Mas vamos à resenha.

💀O livro, narrado em 3a pessoa, nos apresenta uma história imersa em sombras e sangue. Garryck, nosso personagem central, é perseguido por pessoas que desejam sua morte. Mas não é tão fácil pegá-lo, e quando o confronto é inevitável, pobre daqueles que o desafiam.

Em seu percurso, ele conhece Alice, uma prostituta que se apaixona por ele, mas ela não sabe no que está se metendo, pois o amado é impiedoso com os inimigos, embora a trate bem.

"- Tolo é o homem que julga sem conhecer a verdade." p. 116

💀Garryck é atormentado pelo seu passado cruel, cuja morte dos pais é atribuída à Tríade, uma organização de assassinos. Então a vida do personagem é cheia de aventuras e de mortes e Alice surge como um raio de luz em meio a toda escuridão que ele vive.

Além de ser bom com armas, ele também se utiliza de magia, algo que a igreja abomina e chama de demoníaco. O começo e o meio da história são mais centrados nos personagens, no que lhes acontecem e no final é que temos uma noção da causa de Garryck estar sendo tão perseguido. E olhando desde uma nova perspectiva, isso pode ser uma forma de aguçar e de preparar o terreno pros próximos livros.

💀Eu gostei muito da obra, de como a história se desenvolve, de como os diálogos foram criados, enfim, mas algumas coisas também me incomodaram e até conversei isso com o Leonel. Uma das coisas foi a confusão de perspectivas da narração. O narrador passeava por um monte de personagens que nem eram importantes e a gente acaba não sabendo de quem ele está falando quando se refere a "ele". Mas isso é mais no começo do livro, depois as coisas melhoram e a narração fica entre o ponto de vista do Garryck e o da Alice. Outra coisa foi que senti falta da ampliação do ambiente, eu amo ler fantasias ou sobre outros mundos e ter uma descrição do lugar, do ambiente, de como são as coisas, de como funcionam, esses detalhes que nos ajudam a emergir na história, sabe? Enfim, esses dois pontos foram os que mais me incomodaram, mas como disse pro Leonel, essa é minha opinião, talvez pra outros leitores não haja problemas.

Gente, fiquei chateada com a editora que deixou passar muitos erros gramaticais, tipo, parece que nem se deram ao trabalho de sentar pra lerem direitinho. Porque não foram errinhos, foram erros graves mesmo. O autor tem um talento incrível, uma imaginação extraordinária, mas a editora pecou muito em analisar, revisar, melhor o livro e isso  está acontecendo com outro livro da Viseu que estou lendo. Acho que um livro é um filho pra qualquer escritor e tratá-lo sem zelo acaba desrespeitando todo o cuidado e tempo que o autor dedicou à obra. Agora chateação à parte, tenho que elogiar o trabalho com a capa.  Está uma lindeza, não está? E o livro é dividido em 7 partes e todas elas são separadas por folhas pretas com uma textura de seda, eu amei esse detalhe. 💗 A fonte está bem confortável aos olhos e os capítulos são bem curtinhos. 

💀No geral, gostei muito da obra. O Junior escreve de uma forma a prender o seu leitor e tenho certeza que nos próximos volumes vamos ter mais detalhes da Tríade e de todo o contexto que rodeia nossos personagens. Estou ansiosa pro que vai acontecer com a Alice, algo me diz que ela vai ter um peso maior na história. Lhes conto se estiver certa sobre isso. Recomendo o livro para quem gostar de fantasia num tom dark.

Lhes deixo aqui informações sobre o Leo para que vocês o conheçam um pouco.

L. J. Brunh, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, cresceu na cidade de Gravataí. É formado no ensino técnico na área de mecânica industrial pela cidade de Taquara. É casado há mais de oito anos e pai de um menino de sete anos, hoje aos vinte e oito anos de idade residente da cidade de Itapevi, São Paulo. Jogador de RPG desde os onze anos, ainda lança seus dados pelo sistema carinhosamente chamado de D&D. Atualmente se dedicando ao desenvolvimento da sua família e a procura de brechas no tempo para escrever e jogar enquanto trabalha na área de manutenção mecânica. 

Nota: 
🕮🕮🕮 (Bom)
Autor: Leonel Junior Brunh
Editora: Viseu
Ano: 2018
Páginas: 221
Comprar o livro

21/02/2018

Resenha | A Saga Gorjam- Livro 1- Roberto Albuquerque

SINOPSE | COMPRA
 Olá, pessoas!
Hoje vim trazer a resenha de um livro incrível que acabei de ler recentemente. Eu trouxe as primeiras impressões dele no ano passado e agora venho com a resenha, que na verdade, nem sei como vou conseguir fazê-la, haha. Já se sentiram assim? Então, hoje vamos voar pra terra de Ákia. 

"Estar só pode ser uma opção ou uma necessidade; nem sempre é casual ou provocado; para Lamel, do mundo dos homens, a solidão era uma fuga." (p. 9)

📖 Após a Grande Inundação (o dilúvio), a terra ao ser repovoada ganhou novas perspectivas. Na região de Ákia, composta por 5 Soberanias: Asilé, Carcondes, Zelá, Dumé e Ákia, cada uma com as suas especialidades de produção, o que acaba ligando-as, menos Dumé, já que seu soberano Samis não quer muita conversa com Menaque, soberano de Ákia, o reino central, tudo parece aparentemente bem. Até que uma ameça explode. 

📖 Lokar e Azelom, soberanos de Nantel e Manson, respectivamente, terras além do Grande Mar, se juntam para derrubar o cinturão de Ákia, composto pelas soberanias citadas. E aonde quer que eles cheguem, saem derrubando tudo, inclusive as soberanias medianas, que é o caso de Gadumcujo soberano é Ramifá, mas perdeu sua vida na guerra e agora seu filho Quinon ficou com a responsabilidade de reerguer o reino em pedaços.

📖 E é durante o desespero da guerra que mãos amigas acolhem os moradores da região. Mãos não tão comuns, já que elas pertencem ao gorjam Nemaim, um personagem singular que aparece pra dar mais tensão à narrativa. Três princesas, Nira, Barneq e Franes, que fugiam do horror instaurado por Lokar e seus comparsas tiveram a sorte de ser acolhidas no Vale Gorjam, onde percebem que o que era lenda para elas, acabou por se tornar real.

📖Os gorjans são seres diferentes dos homens, em seu aspecto físico e emocional, mas os descendentes de Ákia (o Gorjam que deu nome à região) demonstram muitas coisas parecidas com as humanas, como os sentimentos, algo que deve ficar escondido, pois os gorjans comuns se sentem ameaçados por eles, já que guiados pelas emoções os humanos cometem as maiores loucuras e atrocidades. O Vale guarda muitos mistérios, não somente para os humanos, mas para os próprios gorjans. E as três princesas acabam participando deles, mesmo sem saberem. Larmú e Nemaim tiveram uma cria, a Minuha, e ela vê sua vida revirada quando começa a ouvir um chamado forte de Sucã, uma antiga saerdotisa da Ordem dos Altares, uma Ordem poderosa e que tem domínio sobre os gorjans descendentes de outras gerações, por isso é um perigo que ela seja restaurada e Nemaim tenta a todo custo impedir que isso aconteça. É o cumprimento de um dito de Lithel, a gorjam responsável pela criação da Ordem, que o escreveu nos Escritos Sagrados. Então, não só o mundo dos humanos está uma bagunça, o dos gorjans também está.

📖 Enquanto as princesas estão protegidas pelos gorjans, ainda que desconfiem deles e queiram ir embora, o cinturão de Ákia é assolado pela crueldade do soberano de Nantel, que trai aqueles que se achavam seus amigos e se deixa levar pela ganância. O poder fala mais alto não só pra ele, mas também para o meriote (homem da montanha) Gresys, dono de uma ambição que não tem limites.

📖 Os soberanos Menaque, de Ákia, Messa, de Asilé, Nok, de Carcondes e Balil, de Zelá, junto com sua família são destituídos do poder e alguns até perdem a vida. Dumé, por conta do imprudente Samis, continua de pé, mas sob vontade e interesse de Lokar, claro, porque em um sopro ela também rui.

"[...] Há erros que na vida que não se pode cometer, pois certamente se pagará com a vida." (p.252)

📖 Dessa forma, Fená e Suna, esposa e serva de Messa, assim como Lamel, filho mais jovem de Menaque e de sua esposa Délia, Jemá, filho de Balil e irmão de Franes, começam a peregrinar sem rumo. No começo, a maioria deles estão sozinhos, mas aos poucos começam a se encontrarem e aí vemos a genialidade do autor, que nos deixa perceber uma história que vai se afunilando aos poucos.

📖 Os remanescentes da guerra se reúnem para colocar em prática um plano arriscado de retomar o cinturão, como é conhecida a região de Ákia, e vemos a elaboração de guerra e muitas lutas sangrentas, mas o problema é que eles perderam muitos homens durante a invasão de Lokar, então só lhes resta desistir ou seguir em frente.

"-Correntes não quer dizer nada, Silbaa; são as palavras que nos prendem ou nos libertam." (p. 266)

📖 Aparecem muitos personagens importantes na narrativa, como Elquim, pai de Fená e tantos outros. Todos eles têm um papel ativo na narrativa e são bem desenvolvidos e essa foi uma das coisas que mais gostei no livro, cada personagem tem suas características e conseguem se manter dentro delas. O outor criou um cenário cativante e personagens fortes, principalmente as femeninas, que se destacam com sua força e ousadia. Os planos e estratégias de guerra são bem elaborados e a partir da página 250, mais ou menos, começamos a ver revelações que não param até à última página, quando ainda teremos uma surpresa de quem é o narrador.

📖 A questão da religião e das tradições gorjans são bem exploradas e nos vemos num cenário misto, onde o politeísmo se mistura com o  monoteísmo. E essa foi outra genialidade do autor. Ele se manteve fiel à época, então vamos ter uma linguagem simples, mas desprovida de gírias ou algo do tipo, e isso nos aproxima mais da história, nos faz submergir a cada virar de páginas.

📖O autor nos apresenta a dois mundos: o dos homens e o dos gorjans, que aos poucos se misturam, e quando se juntam podemos ver o contraste de ambos, não só no aspecto físico, mas também no cultural.

📖 Enfim, gente, o livro é maravilhoso e a história é bem elaborada, cheia de aventuras e intrigas. Apesar da quantidade de páginas, dá pra lê-lo rápido, pois o Roberto tem uma escrita viciante e intercala a narração em vários cenários. Eu demorei, mas porque estou bem lenta ultimamente. Essa é uma leitura muito recomendada e eu espero ansiosamente pelos próximos 2 volumes. Ah, quem se interessar, estou fazendo um book tour desse livro, é só falar comigo pelo Instagram ou por email: mirellealmeidaoliveira1995@gmail.com

Se quiserem adquirir o livro, deixo disponível as redes sociais onde encontrarão informações sobre a obra e o autor: ❤ Comprar ❤ Site ❤ Instagram.


Classificação: 
🕮🕮🕮🕮🕮
Autor: Roberto Albuquerque
Ano: 2016
Páginas: 618

17/12/2017

Resenha | O Corvo Negro | Trilogia das Plumas- Lucas de Lucca

Olá, pessoas!
Hoje, com muita alegria, venho lhes trazer mais uma resenha de um autor parceiro do blog. O livro é lindoooo, e não só por fora. Vamos à resenha? Vamos.

COMPRA
"Ele era Ukel, o primeiro ladrão de Gor, o renegado das terras nevadas e o dono do próprio destino."
O Corvo Negro vai nos trazer a história de Ukel, um jovem que inicia sua carreira aos 18 anos de idade acompanhado pelos amigos Merienir, uma elfa de cabelos prateados, e Farem, um rapaz robusto e órfão desde cedo.

Conhecemos Ukel com 10 anos, quando ainda vive com a mãe e quando tem contato pela primeira vez com os amigos, que desde então o acompanha nas suas aventuras. Desde esse momento, o garoto, imerso nos livros, já apresenta seu lado frio e cruel, mas também seu lado humano e protetor.

Depois das guerras arcanas, uma invasão de monstros na aldeia de Merienir os obrigou a vir para Gor, capital fria do Reino de Ayrlia e conhecida por sua carne de bisão e exportação de couro. Ayrlia é o continente no qual acontece a narrativa.

A garota elfa presencia a morte dos pais de forma brutal e seu auxílio para a dor e o desamparo é Farem e Ukel, que chegam para socorrê-la. A partir daí surge uma amizade entre os três e o narrador pula pra 8 anos depois, quando eles já estão mais maduros. Farem é dois anos mais velho que Ukel, e Merienir tem aproximadamente a mesma idade do jovem.

Agora eles são o terror da cidade de Gor, termos que conhecidos por Ponto, Punho e Flecha, que correspondem a Ukel, Farem e Merienir, respectivamente, e faz menção ao que eles representam.

Já com a vida bastante boa, e conhecidos como Milícia de Gor, roubam dos comerciantes da cidade, cobrando-lhes impostos. Seu clã de ladrões vai muito bem até que Merienir faz um acordo com o Rei de Gor, Grisgown, que vendo a habilidade que os ladrões tinham para conseguir dinheiro, contrata seu trabalho para que os impostos sejam do reino e daria a eles uma parte, além de uma casa e a legalidade do serviço que já faziam. Farem, que não era muito fã do que fazia, assim como a garota, topou sem piscar, mas Ukel sentiu-se traído. Mas depois ele acabou aceitando a oferta, não lhe restou opções.

O trabalho do clã era cobrar os impostos do Rei, tendo direito a 30%, e se livrar de alguns inconvenientes quando necessário, e isso significava matar. Eles agora não são o simples clã de ladrões que botava medo nas pessoas, mas mercenários do Rei. E é graças a esse trabalho que Ukel conhecerá Leiram, um servidor de Grisgown e que logo se transformará no mestre do jovem. Leiram é o que vai lhes oferecer o trabalho de Ceifadores, e por causa do alto valor, eles acabam aceitando, e Ukel de bom grado.

"[...] Meri não dizia nada e por todo o caminho seguiu de cabeça baixa, imaginando talvez quando foi que seu amigo de infância havia se tornado aquele ser tão frio."

Após algum tempo executando esse trabalho, Leiram convida os três pra outra cidade, Curi, mas no fim somente Ukel acompanha o mestre e o leitor tem a oportunidade de conhecer outro lugar. Durante a viagem, eles dão uma parada em Logan, a cidade das festas, onde Ukel conhece umas amigas de Leiram, Dalla e Zenny. Mas a estadia deles na cidade dura pouco e logo seguem viagem para Curi, conhecida por seus soldados bem treinados e a alta  produção de armas.

Ao longo da narrativa, parada no começo, pois nosso protagonista fica a maior parte na cidade fria de Gor, vamos conhecendo os outros reinos, principalmente os que Ukel tem contato direto, que é o caso de Logan e Curi, além de outros grupos, como os Corvos, no qual Ukel se transforma ao chegar em Curi, os Tijs, grupo de matadores de aluguel e que eram proibidos no continente. Esses elementos são introduzidos mais ao fim do livro que, certamente, Lucas irá desenvolver melhor nos próximos volumes.

Com uma narrativa em 3ª pessoa e objetiva, O Corvo Negro, de capítulos curtos, nos traz uma história bem elaborada, na qual acompanhamos o desenvolvimento de Ukel tanto como pessoa, quanto como Corvo.

O tema da magia não é tão destacado no livro, ele vai sendo introduzido aos poucos e sem forçar a barra, ele aparece em alguns casos, mas o certo é que magia sempre acompanha Ukel, de início, introduzida com a chegada da elfa Merienir a Gor, depois com a adaga que Ukel sempre leva consigo e que ao atingir os adversários faz um estrago considerável, a Cria de Dragão, como fica conhecida por queimar onde toca.


O cenário onde se desenvolve a história não chega a ser bárbaro, pois o continente já é civilizado, embora seja novo, com menos de 200 anos, mas me lembrou muito as terras vikings, haha. Dá pra mergulhar bem na história e sentir-se parte dela. E pra ajudar o leitor se situar melhor, além de um mapa no começo do livro, no final, Lucas nos deixa uma descrição física dos personagens que aparecem na narrativa, dos grupos e dos reinos do continente.

O que me incomodou um pouco no livro foi a rapidez das coisas, acho que Lucas poderia ter explorado mais algumas coisas, como os sentimentos dos personagens, por exemplo, mas fora isso, que é bastante relativo dependendo do leitor, e alguns erros ortográficos que encontrei, o livro é maravilhoso e nos apresenta um anti-herói cercado de intrigas, traições e vinganças. 


Ukel foge do modelo de herói perfeito e é justamente isso que nos faz amá-lo. Ele é um personagem frio, mas também sabe ser amoroso, é leal a quem lhe é leal, mas cruel com quem lhe trai. Não vemos nele um modelo incorrompível e irrepreensível, mas um protagonista falho, que está em construção, um modelo mais real, humano, e é exatamente isso que nos aproxima mais dele.
"- Você é a pessoa mais impressionante que eu conheci, você é bom e ao mesmo tempo frio, você tem uma habilidade invejada até mesmo por mim e tem um futuro mais brilhante do que todo o ouro que poderíamos ter juntado." (Palavras de Leiram a Ukel).
O livro tem folhas amareladas e uma letra confortável aos olhos. Mais que recomendado! 💗
Para adquirir o livro ou conhecer mais do Lucas de Lucca, é só acessar as redes sociais abaixo:
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Classificação:
🕮🕮🕮🕮
Autor: Lucas de Lucca
Editora: Edição Idependente
Ano: 2016
Páginas: 366

31/10/2017

🐲 Resenha | Conto de Dragões- Fabi Zambelli 🐲

SINOPSE | COMPRA
Hello, pessoas? Hoje vim, finalmente, trazer a resenha deste livro incrível, o Conto de Dragões, da Fabi Zambelli. Já deixei minhas primeiras impressões e agora vim contar com mais detalhes como foi esta leitura.
🐲
Mariane estuda jornalismo e tem amigas super parceiras, Karen, Kelly e Laura, além de Matheus, quem arrasta as duas asas por Mari. Desde nova, a garota ama dragões e até tem uns sonhos loucos com essas criaturas fantásticas, mas para Mari esses são apenas sonhos e que nunca poderão concretizar-se. Enganou-se direitinho!

A futura jornalista mora com seus pais e um irmão mais novo em Jundiaí, uma cidade de São Paulo, além de duas cadelinhas, que são seus amores. Certo dia, Mari recebe uma ligação estranha e é aí que tudo começa a acontecer, que vai descobrir que seus sonhos na verdade não são tão sonhos assim.
"🐲-Mariane?- era a voz de um garoto, que, pelo tom grave e aparentemente maduro, parecia ser alguém próximo de sua idade.
🐲-Ela mesma... Quem está falando?
🐲-Segredo."
Quando um aluno novo entra na turma da jovem ela tem a impressão de já tê-lo visto e sente uma conexão com ele. O garoto, Andrey, é o tipo de menino que toda mulher sonha, galanteador, com um sorriso maroto que dificilmente deixa os lábios e gentil, embora no começo Mari o tenha achado um pouco metido demais, haha. Os dois vão se conhecendo melhor e um sentimento vai surgindo, eu achei algo muito repentino, mas li mais da história e entendi a razão.

🐲"Mariane começou a relaxar, sentindo-se confortável ali. O calor e a fragrância que ele emanava a embalavam e aclamavam. Ela não estava mais assustada, sentia-se segura nos braços daquele desconhecido."🐲

Logo, para a desgraça de Matheus que nunca conseguiu se declarar pra Mari, Andrey e Mariane começam a sair e o laço que já os unia fica ainda mais forte, mas quanto mais próximos eles ficam, mais perigosas as coisas se colocam.

Não só dragões existem, mas também giants, criaturas que se parecem com lobos e que têm uma aparência ainda mais assustadora. Depois de destruir alguns planetas, inclusive o dos dragões, os planos que esses seres têm pra Terra não são nada bons. São capazes de tudo para roubar a energia vital do planeta e se tornarem cada vez mais fortes.

Fabi nos apresenta três mundos: o dos dragões, o dos giants e o dos humanos, cada qual com suas forças e seus representantes. Thadeu e Maysa, pai e tia de Andrey, são os que lideram o mundo dos dragões, assim como o garoto. Mariane e o capitão Luca representam o dos humanos, seguidos pelos amigos principais da Mari e seus pais. No dos giants, quem tem destaque é o cruel rei Giulian e sua amante Luara, seguidos por seus subordinados: Cacio, Trevor e Éris, e esse é o mundo em que só há maldade, ainda que no final tenhamos uma surpresa.

Esses mundos entram em conflito na cidade da nossa protagonista, em Jundiaí. Cada um deles possui suas facetas, uma guerra constante entre o bem e o mal. No dos humanos, o odioso tenente Nunes está compactuando com os giants para que estes realizem seus planos, mas o capitão Luca sempre está atento a ele. No dos dragões, a prima de Andrey, Pandora, tem um papel essencial e ela se revela bem megera no começo do livro.

Nosso Matheus se revela bem mais interessante do que imaginamos, pois sua família guarda uma herança maldita, esta ganha por uma briga entre dragão e humano, o que vai tornar os homens de sua família caçadores destas criaturas fantásticas. E isso vai explicar muito do ódio do rapaz por Andrey.

Neste livro, realidade e fantasia se integram como numa dança em que o par, em perfeita sincronia, já não é constituído por dois, mas um só. A escrita da Fabi é cativante, cheia de detalhes e muito mistério. É impossível não se apaixonar a cada página e a sensação ao terminar o livro é de alegria e tristeza. Alegria por mais uma história vivida, e tristeza, por ter acabado. :( Os personagens são bem desenvolvidos, não fica nenhum sem atenção. E a protagonista é forte, não é do tipo que fica choramingando por besteira, ela é decidida e independente.

"Ele parecia ter o dom para lidar com ela. Entretanto, Mariane jamais permitiria que ele soubesse disso."

Bom, gente, não vou escrever mais pra não ficar muito repetitivo, porque já fiz as primeiras impressões, se alguém quiser conferir, é só clicar AQUI. O livro tem folhas amareladas, as letras são confortáveis aos olhos e amei os detalhes nos capítulos com pequenos dragões. Os capítulos são longos, mas neles se intercalam os contextos: ora estamos no dos dragões, ora no dos giants, ora no dos humanos, o que acelera a leitura.
Saibam mais sobre a Fabi AQUI.
🐲

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Autor: Fabi Zambeli
Editora: Novo Século
Ano: 2016
Páginas: 416
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