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27/04/2016

Poesia Concreta (Poesia Visual), de Augusto de Campos


ovo
n o v e l o
novo   no   velho
o   filho   em   folhos
na   jaula   dos   joelhos
infante    em    fonte
f e t o    f e i t o
d e n t r o  d o
centro


o
p o n t o
onde  se  esconde
lenda   ainda   antes
e n t r e v e n t r e s
quando   queimando
o s   s e i s   s ã o
p e i t o s  n o s
dedos


nu
des   do   nada
a t e    o    h u m
m e r o   d o   z e r o
crua   criança   incru
stada  no  cerne  da
carne    viva    en
fim nada


no
turna  noite
em torno em treva
turva   sem   contorno
morte   negro   nó   cego
sono   do   morcego   nu
ma sombra que o pren
dia preta letra que
s e    t o r n a
sol


Comentário: São poemas que fazem parte da chamada Poesia Concreta. É um tipo de poesia vanguardista brasileira e recebeu esse nome por Augusto de Campos, que foi um de seus principais representantes. Surgiu na década de 1950 como resposta ao verso tradicional, formal. A preocupação passa a ser a materialidade da palavra, unindo som, imagem e movimento em uma unidade estrutural. 
Podemos observar que os quatro poemas vão tratar de objetos de forma esférica, e além de falar dele, as palavras também o formam, como podemos ver. Ou seja, o poema se auto constrói formando a imagem de si mesmo. O primeiro fala de Ovo e Centro, o segundo, Ponto e Peitos, o terceiro, Zero e o último, Sol. São todos objetos redondos, por assim dizer. O interessante também é que você pode lê-los seguindo as linhas, ou lê-los como um, e a sensação que dá, se lermos da segunda perspectiva, é que estamos desenrolando esse rolo de palavras até se tornar uma única linha, e a falta de pontuação vai reforçar essa sensação. Pelo menos essa é minha interpretação, portanto, individual e subjetiva. ;)

Apreciem os poemas. Abraço!

26/04/2016

Parceria com o blog Belblioteca

Isabela tem dezoito anos, é apaixonada por literatura desde que aprendeu o bé-a-bá e criou esse blog para contar as aventuras que encontra nas páginas das mais diversas narrativas.
Conhecem o blog da Isabela? Se não conhecem, conheçam! É um blog lindo que está começando há pouco tempo, mas que tem postagens de qualidade. Ela escreve resenhas, projetos, enfim, tudo voltado ao mundo literário. Amo ler as postagens da Bel porque dão prazer e são bem feitas. Não, eu não estou puxando saco ou dizendo isso porque estamos fechando parceria, é porque é a verdade mesmo. E eu estou muito feliz por fazer parceria com ela. \o/

Então, aproveito também para convidar vocês a conhecerem e participarem do Belblioteca. Não irão se arrepender. 

Parceria com o autor Ednei Lisboa

Hey, pessoas! 
É com muita alegria e entusiasmo que venho comunicar mais uma parceria com um autor. Dessa vez é com o paraense Ednei Lisboa, do blog Argonauta, não só com ele, mas com seu blog também. \o/

Edinei Lisboa da Silva nasceu em 2 de setembro de 1982, na cidade de Belém, no estado do Pará, numa família humilde. É técnico em processamento de dados, especialista em metalurgia, militar e poeta da vida do ser humano.                   Cursou o ensino fundamental e o médio em escola pública, onde, na oitava série, teve despertada a vontade de escrever algo além das matérias que via sendo escritas pelo giz dos professores naquele velho quadro verde.
Autor do livro Poesia, prosa e canção, publicado pela Chiado Editora.
Escreve, no Blog do Argonauta, um pouco da própria vida e da vida em si, dos sonhos e situações, desde simples pontos de vista a pensamentos profundos, emoções contidas e cotidianas, que uma hora ou outra, todos vivenciamos.
O livro é esse aqui, tem uma capa linda pela qual fiquei babando, haha:

Sinopse: Poesia, prosa e canção é mais que boa poesia moderna e prosas interessantes, é um convite a sentir, ou melhor, a se permitir sentir o que já existe no âmago do coração, no aperto do peito, naquela caixa fechada que fica no canto escuro da mente, os sentimentos que precisam ser ouvidos, que precisam deixar seu recado, para que, enfim, descansem em paz ou aflorem para uma vida mais feliz.É uma leitura viva, palavras vivas capazes de envolver a vida de cada um como um todo, e de todo mundo com um ser único no universo, caminhando pelas intempéries da montanhosa vida do ser humano, entre dores e alegrias, amores e paixões, culpas e redenções.
O autor expressa situações e sentimentos dos mais profundos aos mais simples existentes em cada um de nós. Sonhos e situações, desde simples pontos de vista a pensamentos profundos, emoções contidas e cotidianas, que uma hora ou outra, todos vivenciamos.
Descubra, viva, sinta e aprecie a poesia, a prosa e a canção.
Em breve receberei o livro e farei uma resenha contando sobre minhas impressões, mas pelo release que o autor me enviou, já amei e estou aguardando ansiosa para poder lê-lo. \o/

Querem saber mais sobre o livro e o autor? É só segui-lo nas redes sociais.
Espero que tenham gostado da novidade. Abraço!

21/04/2016

O Vilarejo- Raphael Montes

*
Em 1589, o padre e demonologista Peter Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio, supostamente responsável por invocar o mal nas pessoas. É a partir daí que Raphael Montes cria sete histórias situadas em um vilarejo isolado, apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar, e pouco a pouco o próprio vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome. As histórias podem ser lidas em qualquer ordem, sem prejuízo de sua compreensão, mas se relacionam de maneira complexa, de modo que ao término da leitura as narrativas convergem para uma única e surpreendente conclusão.

Antes de tudo, quero falar que participo de um grupo no facebook "Resenhando", onde todos os meses colocamos livros em votação e o mais votado é o escolhido para lermos e resenharmos, portanto, a resenha a seguir faz parte de uma blogagem coletiva: lemos, resenhamos e colocamos o link da resenha dos outros blogueiros participantes para vocês conferirem, isso é bom porque temos a oportunidade de conferir vários pontos de vista sobre um mesmo livro. Essa foi uma iniciativa da Amanda Hauane e está sendo bem legal.

O livro "O Vilarejo", do escritor brasileiro Raphael Montes, conta a história de um local no meio do "nada", deixado ao frio e à fome. Seus moradores, que antes se reuniam e repartiam o pão, agora vivem isolados em suas casas e abandonados à própria sorte. Cada um faz o que pode para sobreviver mais um dia.

O livro monta sete histórias que podem ser lidas de forma independente, só não recomendo ler a última, deixem ela pro final mesmo, pois é a que fecha o quebra-cabeça e explica tudo.

As sete histórias tratam dos sete pecados capitais, que são representados por sete demônios: Luxúria (Asmodeus), Gula (Belzebu), Ganância (Mammon), Preguiça (Belphegor), Ira (Satan), Inveja (Leviathan) e Soberba (Lúcifer). O interessante é a história que o Raphael conta no prefácio, não vou contar o que é ou o que achei disso porque quero que vocês descubram por si só. Então, se vocês são do tipo que pulam o prefácio pra começar logo o livro, lhes digo uma coisa: ele é tão importante quanto todo o resto; não deixem de lê-lo!

A primeira história, tendo como pano de fundo a  gula, trata de Felika e sua família. Devido a guerra que está acontecendo (o autor não deixa claro de que guerra se trata), o vilarejo ficou sem mantimento, por isso, aqueles mais ousados saem de casa para caçar algo, coelhos, ratos, o que seja para não deixar a família morrer de fome. E é o que acontece, Anatole, esposo de Felika, deixa a casa em busca de comida para a mulher e seus três filhos. A mulher também faz o que pode, na ausência do marido, para não deixar os filhos passarem fome.

A segunda, onde temos como panorama a inveja, fala sobre três irmãs: Vália, a mais velha, e as gêmeas Velma e Vonda. Vália namora com o ferreiro Krieger,  um rapaz bonito que arranca suspiros não só da namorada, mas das duas irmãs mais novas também. E o que parecia uma brincadeira de criança, se torna algo medonho.
*

A terceira, sob o cenário da soberba, tem como personagem principal um homem negro chamado Mobuto. Assim que ele chega no vilarejo, as pessoas começam a temê-lo por ser estrangeiro, caolho e por sua cor; elas se acham superiores a ele e Ivan, o ferreiro, conhecido por sua coragem, trata de dissipar essa "mal" matando Mobuto. Mas, antes que o faça, chega a senhora Helga que, por ser esposa do capitão Dimitri, que inclusive está na guerra, é repeitada pelo povo e intercede pelo pobre homem. Ela o "acolhe" em sua casa e aos poucos ele começa aprender sua língua e revela que está lá porque quer encontrar suas duas filhas que foram raptadas. Mas as aparências enganam, como já diz o ditado. O que me chamou a atenção é que apesar de Mobuto ser o personagem principal, é o que supomos já que o capítulo se chama "O negro caolho", a narrativa dá mais ênfase a senhora Helga do que ao homem, parece que quer afirmar a superioridade dos habitantes do vilarejo.

A quarta, onde temos como pano de fundo a luxúria, vai tratar de uma menina chamada Jekaterina, amiga das gêmeas Velma e Vonda, ela sofre por algo, mas não conta a ninguém, mas um dia chega o momento de dar o troco. É impossível escrever mais que isso sem dar spoiler.

A quinta, com o cenário da preguiça, retoma  o personagem Ivan, o ferreiro, que aparentemente se apresenta como uma pessoa corajosa, trabalhadora, mas que no fundo esconde um segredo terrível e se revela um homem atroz.
*

A sexta, sob o panorama da ganância, fala sobre a senhora Branka, uma velha que teve que criar a neta sozinha após a morte da mãe da menina que não sobreviveu ao parto. Mas com a idade avançada e sob as circunstâncias em que se encontra o vilarejo, ela tem que economizar para não passarem fome e por isso tira a menina da escola para que a ajude no trabalho e passa a ser mesquinha nas refeições. Chega um tempo em que a senhora Branka adoece e a menina é encarregada de cuidar da avó. E que cuidado!

A sétima e última história, tendo como cenário a ira, vai mostrar um personagem que esteve presente em todas as demais histórias, às vezes de forma sutil, outras vezes, de forma mais aparente, mas que não levantava suspeitas, sendo que é ele o responsável por todas as atrocidades que aconteceram no vilarejo. 

Gente, esse é o tipo de livro que lemos em um dia; tem uma narrativa envolvente e que nos tira o fôlego. É permeado por gravuras, a letra é confortável aos olhos e as folhas são amareladas com, aqui e acolá, salpicadas de tinta vermelha como se fosse sangue. Em suma, O Vilarejo, é um livro macabro, aterrorizante e agoniante que revela o lado mais perverso dos indivíduos que dão lugar ao mal.

Foi um livro que me surpreendeu, que li rápido e que recomendo.

Blogs que indico:
Amanda Hauane
Essência de Flor (confiram a resenha do livro no blog)

*Todas as imagens deste post foram retiradas da internet.

Classificação:
Autor: Raphael Montes
Editora: Suma de Letras
Ano: 2015
Páginas: 96

15/04/2016

Esse ou esse?


Imagem retirada do blog "Meu epílogo".


Há décadas fui desafiada pela Fê Cardoso, do blog Baseado em Livros. Perdão pela demora! Se trata de uma batalha com sete livros indicados pela Fê junto com seu livro vencedor. Confere só minhas escolhas. ^_^
REGRAS
  • Colocar o blog que te indicou no início do post; 
  • O livro que dá início é o livro ganhador da pessoa que te indicou; 
  • Seguindo a lista de livros indicados pela pessoa que te passou a tag, você deverá ir escolhendo de acordo com a ordem: pode deixar o livro que lidera a batalha ou escolher a nova opção dada e abaixo explica o porquê; 
  • Uma vez que tenha o seu livro ganhador, escolha você sete livros e sete blogs para repassar a tag. 
LIVROS VENCEDORES DA BATALHA DA FÊ:




PRIMEIRA RODADA
Ouvi muito falar da trilogia "Jogos vorazes", inclusive assisti um filme, mas não tenho mais ânimo pra lê-la, então fico com o "Auggie & Eu".


SEGUNDA RODADA
 
Já li o livro "Extraordinário", da autora de "Auggie & Eu" e simplesmente amei, mas quero muito ler o "A menina submersa", me disseram que é um livro desafiante e eu topo desafios, por isso o escolho nessa rodada.

TERCEIRA RODADA
 
Essa coisa de vampiragem não é comigo não, então, mesmo não conhecendo o livro, continuo com o "A menina submersa". Desculpe-me, Sr. Vampiro.

QUARTA RODADA
 
Agora as coisas começaram a se complicar. Eu peguei trauma com a Clarice Lispector desde que li "A maçã no escuro", mas me disseram que eu fiz mal começar por este livro dela e que há outros que não são tão densos então fiquei curiosa e por isso vou eleger o "A hora da estrela" nessa rodada; amo ser desafiada.

QUINTA RODADA
Olha, tudo bem que o "Como eu era antes de você" seja o tipo de livro comovente, eu até comecei a lê-lo (e pretendo finalizá-lo), eu gosto de livros assim, mas ainda fico com a Clarice.

SEXTA RODADA
"Cinquenta tons de cinza" definitivamente não é meu tipo de leitura, então obviamente fico com "A hora da estrela".

SÉTIMA RODADA
Quero ler o "A garota no trem", me parece interessante, mas ainda assim fico com a Clarice. Inclusive "A hora da Estrela" é uma das minhas próximas leituras e é por isso que tenho ainda mais motivos para escolhê-lo como campeão desta batalha.


LIVRO VENCEDOR:


LIVROS ESCOLHIDOS PARA A BATALHA DOS INDICADOS:
  1. Corte de Espinhos e Rosas
  2. O Pequeno Príncipe
  3. O oceano no fim do caminho
  4. A rainha vermelha
  5. A Seleção
  6. Caixa de pássaros
  7. Vidas Secas


BLOGS INDICADOS:
Espero que tenhas gostado. Abraço! 

10/04/2016

Todas as cartas de amor- Fernando Pessoa

Um poema de Fernando Pessoa para desfrutarmos. ;)


Imagem retirada da internet
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Poema retirado de Bula Revista.

06/04/2016

Ratos- Gordon Reece

Sinopse: 
Shelley e a mãe foram maltratadas a vida inteira. Elas têm consciência disso, mas não sabem reagir — são como ratos, estão sempre entocadas e coagidas. Shelley, vítima de um longo período de bullying que culminou em um violento atentado, não frequenta a escola. Esteve perto da morte, e as cicatrizes em seu rosto a lembram disso. Ainda se refazendo do ataque e se recuperando do humilhante divórcio dos pais, ela e a mãe vivem refugiadas em um chalé afastado da cidade. Confiantes de que o pesadelo acabou elas enfim se sentem confortáveis, entre livros, instrumentos musicais e canecas de chocolate quente junto à lareira. Mas, na noite em que Shelley completa dezesseis anos, um estranho invade a tranquilidade das duas e um sentimento é despertado na menina. Os acontecimentos que se seguem instauram o caos em tudo o que pensam e sentem em relação a elas mesmas e ao mundo que sempre as castigou. Até mesmo os ratos têm um limite.

Começarei esta resenha com "UAU!". Gente, que livro! 
O livro é narrado em primeira pessoa, por Shelley, de 15 anos. Ela e a mãe Elizabeth vivem uma vida de medo e temor e por conta do bullying que a menina sofria constantemente na escola, elas decidem se mudar para uma casa no campo, longe de tudo e de todos, como ratos escondidos em uma toca.
"...a mansa submissão é tudo o que os ratos conhecem."
Separada do marido, Elizabeth enfim volta a trabalhar em um escritório de advocacia mas, apesar de ser formada na mesma área, ela se submete a um cargo miserável de secretária, onde é explorada e tem que resolver os casos que os advogados, donos do escritório, não conseguem. 

A escrita de Reece é fluída e envolvente, e os capítulos são bem curtos. Nos momentos  em que Shelley fala sobre seu sofrimento e maus-tratos nas mãos de suas ex-melhores amigas Teresa Watson, Emma Townley e Jane Ireson, que formavam, juntamente com Shelley, o clube "As JETS" (criado a partir das letras iniciais de seus primeiros nomes), o leitor fica sem ar. É muito agoniante e desconcertante e quando finalmente ela está livre também podemos respirar aliviados. Mas é um alívio momentâneo porque logo algo acontece e tira esse sentimento de tranquilidade.

"Quando um gato invade a toca de um rato, ele não vai embora sem fazer mal nenhum. Eu sabia como aquela história terminaria. Ele me estupraria. Ele estupraria minha mãe. E nos mataria."
É nesse momento que algo surpreendente acontece. Porque:
"...todos temos um limite — até mesmo os ratos — e quando ele é ultrapassado, algo é transformado dentro de nós."
 Não vou escrever a cerca do que aconteceu porque vou acabar dando spoiler, a sinopse já deixa pistas suficientes, ou até mesmo a resposta, mas confesso que me surpreendi com o sentimento que invade a garota e a mãe, mas principalmente Shelley. É como se ela se descobrisse, como se a primitividade que estava adormecida em algum lugar de seu corpo, despertasse e, de repente, ela começa a questionar a respeito de valores que acreditava, que a sociedade coloca como verdade. Não dá para sentir repulsa pelo o que as duas fazem, mas compreensão poque nos é posto todo um contexto pra analisarmos e para justificar os atos de Shelley e sua mãe.
"...não somos o que nossos caracteres determinam, somos nossas ações."
 Finalizando, posso dizer que o livro termina numa tranquilidade e depois de tanto tempo de sufoco, de "cadê meu chão?", o leitor se vê novamente envolto por uma paz e uma serenidade desconcertantes. Enfim, é isso, recomendo o livro pra quem gosta de drama, suspense. Boa leitura!

Classificação:
Autor: Gordon Reece
Editora: Intrínseca
Ano: 2011
Páginas: 240





Foto do blog "Paixão Literária".
Mais sobre o livro: Ele é de brochura com orelha, tem folhas amareladas e esse detalhe lindo na capa que forma, realmente, uma toca de ratos.

01/04/2016

Parceria- Outubro Edições

E hoje é um Dia Feliz! Não, não, não ganhei na loteria, mas fiz parceria com a editora Outubro Edições. \o/ É a primeira parceria do blog com uma editora, por isso estou tão entusiasmada.

Conheça um pouco a editora: 
 A Outubro Edições nasceu no início dos anos 2000, da oportunidade de abrir espaço para publicações independentes. A editora Clara Arreguy, jornalista e escritora, publicou pelo selo seu livro “Catraca Inoperante”, de crônicas, e os romances “Rádio Beatles” e “Siga as setas amarelas – de bicicleta no Caminho de Compostela”. E também volumes de outros autores, como “De Propósito” (poemas), de Tulio Romano, “Coração Menino” (poemas) e “Dois Dedos de Prosa” (crônicas), ambos de José Henriques Maia, e “De Todo Coração – a vida de Anna Maria Costa de Araújo” (em parceria com a Tridia Comunicação).
Em 2015 a Outubro assumiu novo perfil, mais profissionalizado, com a publicação de “Cheio de Graça – uma biografia de José Henriques Maia”, de Clara Arreguy, e de “Minha Trilha Sonora – 40 anos de jornalismo cultural”, de Irlam Rocha Lima. Cada vez mais especializados, estamos trabalhando em novos livros de diferentes autores. Nossa expertise, a preparação de textos e a prestação de consultoria sobre produção literária e outros tipos de publicação. Contamos com um time de profissionais de primeira nas áreas de edição, design e projeto gráfico, diagramação, criação de arte e capa, revisão e finalização, além de todos os detalhes técnicos que envolvem a produção de um livro.
(Todas as imagens foram retiradas da página da editora.)
As imagens acima referem-se a livros publicados por Outubro Edições. Este último, "Móvel é o passado", é o mais novo lançamento da editora. 
Ah, e para quem deseja publicar um livro, é só entrar em contato, ok? Segue o email para contato e a página e instagram da editora:



Gente, é isso, sou grata pela confiança e oportunidade da Outubro. ^_^
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