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28/06/2017

Resenha | O Senhor do Vento - Gabriel Réquiem

Este conto é sobre uma personalidade que você conhece bem. 

De maneira que realidade e fantasia se mesclam e dialogam, conto-lhe esta história sobre um homem real que deu asas à sua imaginação. É quebrada a linha invisível que separa estes dois âmbitos, então, meu caro, talvez em alguns momentos você não distinga verdade de ficção, velejará nestes dois mundos sem sequer perceber e quando eu terminar de lhe narrar este fato, estará boquiaberto com as surpresas que tenho pra revelar. Tudo começa por causa de um baú. Puxe uma cadeira e vamos descobrir o que guarda essa caixa de memória.

Emília e Zezinho, depois de brincarem e se aventurarem na floresta, chegam imundos e sua avó Anastácia não gosta nada do estado lamentável que chegaram os dois. A menina está suja desde as meias listradas até os fios de cabelo amarelo. Zezinho nem se fala! 

O menino, nosso protagonista, um garoto curioso (e que bom, pois é através da curiosidade que nascem as histórias) encontra, certo dia, a porta que tanto lhe era proibida, aberta. Com medo de sua avó Anastácia ralhar-lhe por aquela desobediência, logo entra no aposento e trata de fechar a porta. Acende um lampião e começa a vasculhar o cômodo que cheira a mofo. 

Há uma tímida luz filtrada por um buraquinho no teto. Os pingos de poeira parecem dançar na luminosidade e ela aponta para um baú. E com sede de aventura, o menino abre aquela caixa velha e empoeirada, mal sabendo que está abrindo as portas de um mundo desconhecido. Encontra tantas coisas do seu tio-avô Sinésio Monteiro, considerado um herói da Guerra do Paraguai e condecorado pelo Duque de Caxias. Encontra, dentre tantas recordações do tio louco, um cachimbo mágico entalhado com detalhes de pica-paus amarelos. Abaixo do cachimbo havia um diário do tio e movido pela curiosidade o menino começa a lê-lo. 

***

Sinésio, um homem sofrido da Guerra, já havia presenciado muita coisa, mas o que aconteceu com o cabo Aurélio realmente lhe assustava. Num ímpeto de valentia e burrice, o soldado Alemão, atrai os monstros que fizeram aquilo com o cabo. Logo, uma chacina ocorre e, espantado de horror, o sábio soldado indígena, Cuca, os nomeia como Os Senhores do Vento. Depois de acabado o serviço, o que parece ser o chefe deles, decide que Sinésio deve viver para que conte a todos o que acontecera neste dia terrível e entrega a ele um objeto entalhado com pica-paus amarelos como prova de que aquilo tudo não fora um sonho. 

***

Depois de ler o diário, Zezinho teve pesadelos durante muito tempo. E como nossa memória é frágil e nossa imaginação, sensível, esquecemos e interpretamos as coisas de maneira diferente, por isso, aqueles Senhores do Vento, hoje são conhecidos por outro nome e depois de grande, graduado em Direito, Zezinho volta ao sítio para contar a sua versão dos fatos.


Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮

Autor: Gabriel Réquiem 
Editora: Draco
Ano: 2014
Páginas: 22

21/06/2017

Especial | 178º Aniversário de Machado de Assis

Imagem retirada da Wikipédia.
Olá, pessoas! Hoje é o 178º aniversário do autor Machado de Assis. Eu não poderia deixar passar em branco. Amo o Machado e por isso resolvi compartilhar com vocês um pouquinho sobre ele e um poema. 

É considerado por muitos como o maior nome da Literatura Brasileira e navegou pelos mais diversos gêneros: Poesia, Romantismo, Crônica, Dramaturgia, etc. Nasceu no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, no período Regencial, onde presenciou a mudança de governo do Império para a República e ele foi um grande relator dos eventos sociopolíticos de sua época. Morreu no dia 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro.
"Hoje em dia, por sua inovação e audácia em temas precoces, é frequentemente visto como o escritor brasileiro de produção sem precedentes, de modo que, recentemente, seu nome e sua obra têm alcançado diversos críticos, estudiosos e admiradores do mundo inteiro. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões." Wikipédia

Lhes deixo um de seus poemas. Também resenhei há um tempo aqui no blog, um conto do Machado, o "A Cartomante", é só clicar no nome pra conferir a resenha.


O VERME


Existe uma flor que encerra
Celeste orvalho e perfume.
Plantou-a em fecunda terra
Mão benéfica de um nume.

Um verme asqueroso e feio,
Gerado em lodo mortal,
Busca esta flor virginal
E vai dormir-lhe no seio.

Morde, sangra, rasga e mina,
Suga-lhe a vida e o alento;
A flor o cálix inclina;
As folhas, leva-as o vento.
Depois, nem resta o perfume
Nos ares da solidão…
Esta flor é o coração,
Aquele verme, o ciúme.
(Falenas – 1870)

18/06/2017

Vida Cristã | Amado por um Deus glorioso - Max Lucado

Imagem retirada de Universo Racionalista
18 de Junho | Amado por um Deus glorioso

O Senhor falava a Moisés face a face, como quem fala com seu amigo. Êxodo 33.11

Moisés faz um pedido a Deus: "Peço-te que me mostres a tua glória" (Êx 33.18).

Por que Moisés queria ver a grandeza de Deus?
Faça a você mesmo uma pergunta similar. Por que você olha para o pôr do sol e pondera sobre o céu de uma noite de verão? Por que você busca um arco-íris na névoa ou olha para as belezas naturais? Como explicamos nossa fascinação por visões como essas?

Beleza? Sim. Mas a beleza não aponta para um maravilhoso Alguém? A imensidão do oceano não sugere um Criador imenso? O ritmo de migração das aves ou das baleias não aponta para uma mente brilhante?

E não é isso o que desejamos? Um Criador maravilhoso? Um criador imenso? Um Deus tão poderoso que pode comissionar os pássaros e comandar os peixes?

Cruzamos uma linha quando fazemos tal pedido. Quando nosso desejo mais profundo não está nas coisas de Deus ou não é um favor de Deus, mas sim o próprio Deus, cruzamos um limite. Menos foco em nós, mais foco em Deus. Menos de mim, mais dele.

Oração: Senhor gracioso, tal como Moisés, desejo ver tua grandeza e tua glória. Quero te conhecer melhor, Senhor. Quero me concentrar menos em mim mesmo e mais em ti.

14/06/2017

Resenha | Madrugada Macabra - Soraya Abuchaim

SINOPSE
Este conto, sobre um certo homem chamado Marcondes, de 42 anos, será narrado de forma fria, objetiva e certeira, tão certeira como um tiro que atingirá o seu coração a fim de deixar-lhe de olhos esbugalhados e com a boca seca querendo mais (da história, claro). Seus sentimentos vão ser abalados, meu caro; de uma hora pra outra você vai passar do amor ao ódio através de uma narrativa balanceante tal como a onda de um mar indeciso. A tranquilidade, a princípio, está na superfície, mas lá no fundo os fatos se movem, as palavras se esgueiram pra dar-lhe um soco quando você menos esperar. Esta história terá seu momento de tensão, calma e explosão. Narro-lhe este conto como alguém que conhece Marcondes de uma forma profunda e que conhece sua vida passada, presente e futura.

Antes de eu começar, quero dar-lhe um conselho: não leia de madrugada. Conselho dado, acomode-se, pegue uma xícara de café, suco ou chá e me escute com atenção. Não recomendo que coma nada, porque se tiver o estômago fraco vai acabar vomitando.


Marcondes roncava num sono profundo quando seu telefone tocou às 2 da madrugada. Ele era um chaveiro que trabalhava 24 horas por dia, mas também era um grande curioso, já lhe adianto. Quando atende o telefone, um homem fala desesperado que trancou as chaves no carro e agora não sabe o que fazer. "Que idiota!", pensou o chaveiro, mas se levantou e foi ajudá-lo, afinal, esse era o seu trabalho.


Chegando ao local, o medo começa a querer visitá-lo, pois a cena que ele vê o assusta um pouco, e ainda mais quando o homem sorri pra ele. Passado esse momento inicial de terror, ele começa seu trabalho e enquanto tenta abrir a porta do carro percebe um brilho diferente dentro dele. Uma faca! (Seu coração deve estar aos pulos agora, e essa é a minha intenção). 

"A faca não estava exatamente à vista, mas passara por uma tentativa de ser escondida sob um maço de papéis, que provavelmente se deslocou, deixando a lâmina aparente. Os papéis estavam manchados com alguma coisa, e Marcondes preferiu não pensar no que aquilo poderia ser."
Respira fundo e continuemos. Marcondes terminou seu trabalho, o homem lhe pagou e foi embora. Mas, mesmo com medo, o coração palpitante e o suor escorrendo pelo rosto, a curiosidade falou mais alto (Ah, Marcondes, porque você tem que ser tão curioso?!) e ele começou  a seguir o homem. E muito tempo depois, após seguir por uma estrada deserta, o homem para na frente de uma casa iluminada por uma luzinha amarela e uma mulher o recebe. Marcondes se esgueira e chega perto da casa pra tentar descobrir algo. De repente começa a chover e o breu é quase total e o cenário, meu caro leitor, é macabro e assustador. Com lágrimas de medo nos olhos, ele decide voltar pro carro e pra sua vidinha pacata, mas adivinhe? 

Não conto mais! (😂) Só digo uma coisa, Marcondes tem um passado feio e passados assim costumam cobrar seu preço.

Mais uma vez, tomado de uma ironia que não lhe era comum, ele pensou que as pessoas realmente só percebiam o que haviam perdido quando chegavam à conclusão que tudo lhes seria tirado.

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Editora: Independente
Ano: 2017
Páginas: 31
Compra: AQUI!


Gente, como mencionei em uma resenha anterior, adotei uma nova maneira de escrever minhas resenhas, cuidando pra que os aspectos relacionados à escrita do autor fosse deixado à mostra. Adotei para esta um narrador em 3ª pessoa, que é como o conto foi escrito. Enfim, me apaixonei pela forma como a Soraya escreve. Amo quando o autor brinca com nossas emoções. Recomendo demais o conto! Soraya, obrigada por disponibilizá-lo!! 

09/06/2017

Resenha | A cor do leite- Nell Leyshon

SINOPSE
meu nome é mary e meu cabelo é da cor do leite. escrevi minha história no ano de 1831 de nosso Senhor e a escrevi com minhas próprias mãos, por isso ela não se encaixa na escrita padrão.

tenho 15 anos de idade e vivo numa fazenda junto com minha mãe, meu pai, meu avô e minhas irmãs violet, hope e beatrice.

meu pai é rude e sempre nos diz que preferia ter tido filhos homens, pois seriam mais eficazes no trabalho do campo. ele só pensa em fazer dinheiro e minha mãe é obrigada a seguir a sua linha de pensamento, e então as coisas ficam ainda mais difíceis para nós.

meu avô é inválido e vive no quarto das maçãs, abandonado, por isso ele tem cheiro de maçãs. mas o visito sempre que posso para tentar alegrá-lo um pouco e com isso me alegrar, pois meu ele é meu alento.

eu sou o tipo de adolescente que não sabe guardar seus pensamentos pra si, aprendi a expressar tudo o que sinto e, às vezes, isso aborrece as pessoas. vejam só um exemplo:
"o senhor come muito, eu falei. que nem o nosso porco de manhã. ele sorriu. mary, ele falou. deixa eu lhe dar um conselho. não compara o seu patrão com um porco. ah, eu falei. eu não queria ser grossa. a gente gosta do nosso porco."
certo dia, do nada, meu pai me disse que eu ia ter que ir embora pra trabalhar na casa do pastor graham, pois sua mulher estava muito doente e precisava de cuidados e a edna, a empregada deles, não tava dando conta de tudo sozinha.

eu tive que ir, não tive escolhas porque meu pai é nosso dono, mas quem vai receber o dinheiro é ele. eu sei o que você pode estar pensando, eu também acho injusto, mas não posso fazer nada.

já na casa do pastor, me tornei um alento pra senhora graham, mas infelizmente ela morreu, a pobrezinha não sobreviveu por muito tempo, ainda mais depois que seu único filho, o ralf, foi pra faculdade em outra cidade. o pastor ficou triste e então, passado algum tempo, pediu pra edna ir embora porque não ia pagar a duas empregadas já que só tinha ele em casa. a partir daí minha vida mudou muito, o senhor graham me ensinou a ler e a escrever e só então fui capaz de escrever minha história pra você ler.

além de escritora, sou a narradora dela, por isso você vai se deparar com uma escrita um pouco diferente e um jeito rude e cru de se contar uma história triste. eu aprendi ser forte apesar de tudo, acho que os personagens que mais sofrem sou eu e o meu avô, talvez você derrame algumas lágrimas quando lê sobre as crueldades que enfrentamos, mas a minha intenção é só te contar a verdade, por isso eu mesma escrevi e não pense que o fim poderia ser outro, eu não aguentaria. e eu sinto muito se te fizer chorar.

você vai encontrar uma forma simples de narrar, uma forma bonita e cheia de detalhes, porque é assim que vejo a vida. dividi o livro em estações, porque essa foi a maneira que aprendi a diferenciar o tempo:
"o outono é quando eu acho cogumelo embaixo das folhas e do musgo e levo eles pra cozinhar em casa. e tem um que se eu cortar sai leite."
espero que você entenda tudo. não quero seu apoio ou sua pena, apenas queria que você soubesse tudo o que me aconteceu no ano de 1831 de nosso Senhor. meu nome é mary, tenho o cabelo da cor do leite e escrevi esta história com as minhas próprias mãos.

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Autora: Nell Leyshon
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 214
Páginas: 208

(Genteee, estava pensando, e queria diferenciar um pouco minhas resenhas, sabe? Então adotei a própria personagem-narradora para narrar a resenha, por isso escrevi em minúsculas pra dar mais verossimilhança ao texto. Pus os nomes dos personagens em roxinho pra vocês saberem que se trata de pessoas, haha. Gostaria de fazer isso nas próximas, o que vocês acharam? Me digam se continuo. Beijooos)

07/06/2017

Resenha | Elemental- Em busca das origens - Bianca Hubert

SINOPSE | COMPRA
Em um mundo onde tudo é paz e harmonia, a jovem Arwen, de 19 anos, vive uma vida tranquila no Reino Helementtarë, o mundo dos semielfos. Ela mora em um orfanato com quatro crianças: Laivine, de 4 anos, Auheren, de 7, Deriel, de 9 e Calië, de 11, e a cuidadora do lugar, Alcarin.
"Você chegou aqui do mesmo jeito que as folhas caem na primavera - do nada e sem motivo."
Todos os habitantes de Helementtarë, seja plebeu ou nobre, possui um Dom Elemental. A diferença é que os nobres possuem um dos quatro Elementos principais da Natureza: Água, Fogo, Ar ou Terra e os outros semielfos possuem dons que são subcategorias destes principais: Rocha, Vegetação, entre outros. Esses Dons são descobertos quando o semielfo completa 17 anos de idade, então, a partir daí, se sabe quem faz parte da nobreza e quem exercerá os trabalhos mais braçais e, assim, eles podem cumprir seu dever com a Mãe Natureza e com o Elemento Maior, seu criador. Mas isso não quer dizer que o povo seja escravizado pelos nobres, pelo contrário, em Helementtarë eles vivem em paz uns com os outros e andam misturados.

Por ter esses Dons, eles possuem uma ligação muito forte com a Natureza, capazes de, aqueles que têm um dos Elementos principais, manipular e até criar o Elemento do qual é dotado. Mas Arwen se sente estranha, desde os 17 anos lhe disseram que ela possuía Rocha, mas ela não sente tanta aptidão ou habilidade em relação ao seu Dom.

Órfã desde bebé, abandonada, melhor dizendo, a jovem se transformou em uma semielfa forte e sem frescuras; enfrenta os desafios sem choramingar.

"Aprendi sozinha que no escuro não havia monstros e que tempestades não inundariam a casa. Dúvidas sobre ler e escrever foram corrigidas com muitas leituras de poemas élficos em voz alta e tentativas de criar uma poesia só minha."

Em um belo dia de sol, a vida de Arwen se ilumina. Ou seria mais certo dizer que vira de cabeça pra baixo? Você decidirá quando ler o livro, eu diria que acontecem as duas coisas. Ela encontra uma moeda com a gravura de uma árvore pegando fogo, imagem que vem perturbando os seus sonhos faz um tempo. A garota entende o que significa ter achado aquela moeda, e Alcarin também.

Assim, de uma hora pra outra, ela parte do orfanato, deixando seus "piolhinhos" e sua querida Alcarin para trás para participar da Seleção, um processo regido pela Mãe Natureza em que 20 semielfos (10 homens e 10 mulheres) são convocados para que um seja escolhido a ser o futuro/a monarca. E quem os escolhe para a seleção é a própria Natureza através da tal moeda. Mas tem um detalhe: ela só escolhe quem tem um dos principais Elementos e até onde sabe, Arwen possui um Dom subcategorial. Então, claro que houve um engano, mas não da Mãe Natureza, porque ela nunca erra, mas um erro cometido por quem testou a garota aos 17 anos.

Já no palácio, ela conhece a Rainha Eruvë, a monarca que tem reinado sozinha desde que perdeu o marido e a filha na Guerra Elemental entre elfos, do reino Nätiyre, e semielfos. Desde então, eles possuem uma rixa, mas fica só aí, pois, depois do confronto, um acordo foi selado e continua sendo respeitado até hoje. Mas algo está errado e parece que o elfos, pelo menos é isso o que pensam os semielfos, estão querendo outra guerra e por isso o processo da Seleção é acelerado e o/a monarca tem que ser logo escolhido/a. 

Mas lendas que foram esquecidas ou desacreditadas pelos dois povos se revelam muito vivas e é aí que acontece algo que vai chocar tanto aos semielfos como aos elfos (e ao leitor).

A Bianca tem uma escrita cativante e bem humorada. Me diverti, roí as unhas e suspirei ao ler "Elemental". Nossa protagonista tem um gênio forte, tal como seu Dom, se perde facilmente e vive com fome (me identifiquei tanto, haha). No palácio ela faz amizade com Aeron (awww *_*) e com Panthael, o Pan, e a narrativa fica ainda mais engraçada. Fiquei torcendo pelo romance entre ela e Aeron, mas as coisas aconteceram bem devagarinho, sem pressa, o que achei lindo. 

"Agora eu estava acostumada com suas risadas. Eu até ficava esperando por elas."

É também no palácio que nossa heroína vai conhecer suas origens e essa revelação vai surpreender o leitor. Eu pensava uma coisa, mas era outra. 

Quando terminei o livro, me senti órfã, tão órfã como a Arwen, mas foi impossível não devorar o livro, porque queria descobrir o que ia acontecer e quando terminei a última página senti um vazio no peito. Foi um livro tãooo lindo e tão bem escrito, um mundo tão bem criado, que fiquei extasiada e querendo mais. Não vejo a hora de ler o próximo livro da série e  termino esta resenha feliz por ter lido um livro de fantasia nacional tão maravilhoso. Esse ano só li livros bons, gente, e isso me deixa tão contente. É bom favoritar tantos livros, e esse é mais um deles.

Classificação:
🕮🕮🕮🕮🕮
Autora: Bianca Hubert
Editora: Independente
Ano: 2017
Páginas: 336

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05/06/2017

Livros | Minhas leituras de Maio e minhas leituras para Junho

Hello, people!
Tudo certo? Espero que sim.
Eu nunca tinha feito um post assim, pelo que lembro, mas pra fugir um pouquinho de resenhas, resolvi mostrar pra vocês minhas leituras de Maio, que, aliás, foram pouquíssimas, e os livros que pretendo ler em Junho, mas já vou logo avisando que nunca sigo metas, mas está na hora de fazê-las e segui-las. Então, bora lá!


LEITURAS  DO MÊS DE MAIO:

1- A FERA E O BELO- TÂNIA PICON

Onde encontrar e compra? AQUI!
SINOPSE: Um conto infanto-juvenil.Sempre ouvimos dizer que é necessário amar a si mesmo para podermos amar alguém. E assim é a história de Isabela. Antigamente Bela, hoje só Isa. Porque, segundo ela, ninguém com a sua aparência pode ter esse nome.
Em um dia, um acidente pode mudar tudo. E algumas feridas só o tempo, ou o amor, pode curar.
E em outro dia, também chuvoso, as coisas podem começar a se consertar. Basta que um desconhecido, não tão desconhecido assim no caso de Isabela, bata a sua porta.
Porque a vida real pode voltar a ser cor-de-rosa também, como nos livros, se a gente se permitir. (RESENHA). 

2- O TEMPLO DOS VENTOS- MARCELO ZANIOLO
Onde encontrar e compra? AQUI
SINOPSE: Depois da Grande Inundação, foram poucos os que restaram para continuar contando suas histórias. Vindos de muitos lados, reuniram-se no alto de uma montanha. E agora, finalmente adaptados, os sobreviventes precisam enfrentar o desafio de manter a paz na Aldeia.  Noah, o Escrivão, não faz ideia dos eventos que está prestes a registrar...
Quando um jovem é encontrado morto, seu irmão mais velho, Gavin, parte em busca de vingança. Teria sido essa morte realmente causada pelos expulsos do povoado? Deveriam eles, então, perseguir e conter os Renegados?
Enquanto todos esperavam por respostas vindas do Ancião, uma grandiosa e ameaçadora Águia Branca irrompe os céus e surpreendentemente parece se comunicar com Átila, o líder dos Grupos de Caça e de Segurança. Também é chegada a hora dos pássaros cobrarem uma antiga Dívida.
A extraordinária visita da ave ao Templo dos Ventos revelará que os mistérios desse embate ligam céu e terra, homens e animais. Um universo interligado em que um segredo pode, sim, responder a todas as perguntas. (RESENHA).

3- A COR DO LEITE- NELL LEYSHON

Onde encontrar e compra? AQUI!Resenha em breve.
SINOPSE: Uma história sensível de superação e coragem em 1831, uma menina de 15 anos decide escrever a própria história. mary tem a língua afiada, cabelos da Cor do Leite, tão brancos quanto sua pele, e leva uma vida dura, trabalhando com suas três irmãs na fazenda da família. seu pai é um homem severo, que se importa apenas com o lucro das plantações. contudo, quando é enviada, contra a sua vontade, ao presbitério para cuidar da esposa do pastor, mary comprovará que a vida podia ainda ser pior.
Sem o direito de tomar as decisões sobre sua vida, mary tem urgência em narrar a verdade sobre sua história, mas o tempo é escasso e tudo que lhe importa é que o leitor saiba os motivos de suas atitudes.
A Cor do Leite apresenta a narrativa desesperada de uma menina ingênua e desesperançosa, mas extremamente perspicaz e prática. escrito em primeira pessoa e todo em letras minúsculas, o texto possui estrutura típica de quem ainda não tem o pleno controle da linguagem. A jovem narradora intercala a história com suas opiniões, considerados por alguns críticos os trechos mais angustiantes da obra.
4- MADRUGADA MACABRA- SORAYA ABUCHAIM
Onde encontrar e compra? AQUI!
Resenha em breve.
SINOPSE: Marcondes leva uma vidinha pacata, cuidando de seu pequeno negócio, um chaveiro com atendimento 24hs. Em uma noite qualquer, seu sono é interrompido e ele é chamado para um atendimento emergencial. O que Marcondes não sabia é que estava prestes a viver uma madrugada macabra, que mudaria definitivamente o curso da sua vida.








LEITURA PROGRAMADA PRA JUNHO:

1- RAZÃO E SENSIBILIDADE- JANE AUSTEN (Sinopse)
2- ANGUS: O PRIMEIRO GUERREIRO- ORLANDO PAES (Sinopse)
3- O ÚLTIMO REINO- BERNARD CORNWELL (Sinopse)
4- ELEMENTAL- BIANCA HUBERT (Sinopse)
5- PERTO DO FIM-  ROSA MATTOS (Sinopse)


Foto da autora.

E a leitura de vocês? Adoraria saber o que leram em Maio e o que pretendem ler em Junho e se já leram algum desses livros.

Abração e até a próxima, se Deus quiser.
Por Mirelle Almeida 

04/06/2017

Vida Cristã | A mensagem do Pai- Max Lucado

Olá, pessoas, tudo certo?
Como combinado, hoje venho trazer uma mensagem cristã para nossas vidas, para nos fortalecer e para iniciarmos a semana com o pé direito.
A mensagem é do livro "Bom Dia", do Max Lucado, que traz textos diários acompanhados de uma pequena oração para refletirmos.


❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
4 de junho | A mensagem do Pai
"Deus foi quem enviou Cristo Jesus para levar o castigo pelos nossos pecados." Romanos 3.25
Você consegue imaginar a mensagem final que deixaria para aqueles a quem você ama? Suas últimas palavras para um filho ou cônjuge? O que você diria? Como você diria?

Ainda que você não possa responder à primeira pergunta, você pode responder à segunda. Como você diria suas últimas palavras? Deliberadamente. Cuidadosamente. Você não agiria como Monet diante da paleta - procurando não apenas pela cor certa, mas pela sombra perfeita a tonalidade exata? A maioria de nós tem apenas uma chance de fazer nossa última declaração.

Isso foi tudo o que Jesus recebeu. Ciente de que seus últimos atos seriam analisados para sempre, você não acha que ele os escolheu com cuidado? Deliberadamente? É claro que sim. Não houve acidentes naquele dia. Os últimos momentos de Jesus não foram deixados ao acaso. Deus escolheu o caminho; ele escolheu os cravo. Nosso Senhor plantou o trio de cruzes e pintou a placa. Deus nunca foi tão soberano como nos momentos em que traçou os detalhes da morte de seu Filho. Tão deliberadamente quanto meu pai escreveu a carta, do mesmo modo o seu Pai deixou esta mensagem: "Fiz isso por você. Fiz tudo isso por você."
Oração: "Querido Senhor Jesus, tu viveste uma vida sem pecado, uma vida que não poderíamos viver. Tu sofreste a punição que não poderíamos aguentar, para oferecer uma esperança à qual não poderíamos resistir. Nosso coração pode apenas responder com fé ao teu imenso amor."
❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

Um abração e até a próxima, se Deus quiser. 
Por Mirelle Almeida
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